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Victor Mateus

terça-feira, 19 de junho de 2012

Aesa promove conferência sobre política hídrica nesta quarta




Aesa promove conferência sobre política hídrica nesta quartaEspecialistas em recursos  hídricos de todo Nordeste foram convidados para a conferência "Política de governança hídrica: experiências na França e realidade no Nordeste brasileiro”, que acontece nesta quarta-feira (20), em João Pessoa. O evento, promovido pela Agência Executiva de Gestãodas Águas do Estado da Paraíba (Aesa), será realizado no auditório da reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e tem início programado para as 8h30.

O principal conferencista será o diretor de assuntos internacionais da Agência de Águas Loire-Bretagne, o francês Michel Stein. A apresentação e intermediação do debate serão conduzidas pelo professor Alain Passeat de Silans, da UFPB, com tradução simultânea para todos os participantes do evento.

Na manhã desta terça-feira (19), Michel Stein se reuniu com diretores e técnicos da Aesa, na sede da Agencia, na Capital. Durante a visita, foram discutidos temas como a legislação de recursos hídricos, a importância dos comitês de bacia, cobrança pelo uso da água bruta e política de aplicação destes recursos.

"Em relação a vários países da África e Ásia, o Brasil está bem avançado em termos de legislação, pois começou a pensar nisso cedo. Por outro lado, se comparado ao Vietnã, que vem progredindo rapidamente, percebemos que a evolução brasileira ainda é lenta na aplicação destas leis”, avaliou Michel Stein.

O diretor de gestão da Aesa, Chico Lopes, lembrou que a legislação brasileira teve inspiração na francesa e que diversas adequações foram necessárias em virtude das peculiaridades do país. "Esta troca de experiências é importante para percebemos nossas diferenças, aprender com elas e evoluir mais rápido. Por exemplo, no Brasil nós temos a Agência Nacional das Águas (Ana), um órgão federal que regulamenta os estados. Na França, as agências estaduais se relacionam diretamente com os ministérios da economia e meio ambiente”, explicou.




Secom

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