A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,8% no mês de maio, ante 6,0% em abril. Trata-se da menor taxa para meses de maio desde 2002, quando iniciou a série histórica.
O resultado veio abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de 5,9% a 6,2%, com mediana de 6,0%, e também foi inferior ao previsto pelos analistas consultados pela Reuters, cujas estimativas variaram entre 5,9% e 6,2%.
O fortalecimento da renda e do emprego tem sido uma das principais armas do governo para evitar uma desaceleração ainda maior da economia brasileira, afetada pela crise internacional.
Diante do ritmo lento da atividade no Brasil, a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff já abandonou a previsão inicial de crescimento de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano e já fala em algo em torno de 3%. O mercado, por sua vez, prevê expansão de apenas 2,30%.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta semana que a economia brasileira crescerá com ritmo de 4% no quarto trimestre e acima de 4,5% no primeiro semestre de 2013.
Para ele, esse cenário é sustentado justamente pela continuidade na geração de emprego e renda, além dos impulsos já dados pelo governo na economia.
O último foi na semana passada, quando foi anunciada uma linha de crédito de R$ 20 bilhões para que os Estados possam realizar investimentos em infraestrutura.
Segundo o IBGE, seis segmentos registraram alta nas contratações em maio sobre abril, com destaque para o de Educação, Saúde e Administração Pública, com alta de 2,7%. Na ponto oposta, o segmento de Construção Civil apresentou queda de 2,9% no período.
(Com Agência Estado e Reuters)
Nenhum comentário:
Postar um comentário