Vice-campeã da 9ª edição do Big Brother Brasil, reality show exibido pela TV Globo em 2009, a jornalista e modelo Priscila Pires, de 29 anos, não irá reforçar o time das celebridades candidatas nas eleições municipais de outubro. Filiada desde agosto de 2011 ao Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB), ela chegou a ser apontada como possível “puxadora de votos” da legenda para a Câmara Municipal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, sua cidade-natal, mas desistiu da empreitada. O motivo? O filhinho Gabriel, que vai completar 2 meses de vida.
Vice-campeã do BBB em 2009, Priscila não conquistou o prêmio de R$ 1 milhão destinado ao vencedor do reality por muito pouco. Ela foi derrotada pelo artista plástico Maximiliano Porto, o Max, na grande final, por apenas 0,24% dos votos dos telespectadores (34,85% a 34,61%), tendo superado a terceira colocada, Francine Lemos (30,54%), que formava par romântico com Max. Questionada se espera que sua popularidade a ajude em uma eventual candidatura no futuro, Priscila se divide entre o discurso otimista e a cautela.
“Eu espero que sim. Eu rezo para que me ajude”, brinca. “A gente sabe que o BBB pega o Brasil inteiro. Uma eleição para vereador é bem menor, bem mais restrito. Mas tenho um bom contato com o público, a gente troca bastante coisa.”
No fim da entrevista, a ex-BBB deixa claro quem está no centro de suas atenções neste momento. “Minha prioridade hoje é o Gabriel. Eu estou falando com você agora e preparando a mamadeira ao mesmo tempo”, diz, encerrando a conversa aos risos.
Apesar de não poder contar com Priscila como candidata a vereadora em Campo Grande, o PTdoB segue apostando em outras celebridades. A dançarina e cantora Suellem Rocha, a Mulher Pera, deve fazer parte da chapa proporcional da legenda em São Paulo. No Rio, a atração deve ser o humorista Charles Henrique, do programa Pânico, da TV Bandeirantes. Mas o presidente nacional da legenda, o deputado federal Luis Tibé (MG), diz que não se trata de uma estratégia eleitoral.
“A gente nem fomenta isso. São pessoas que têm interesse em se candidatar e procuram o partido”, afirma. “Lá em Campo Grande mesmo, por exemplo, nós já tínhamos uma chapa excepcional. Não é uma estratégia do partido buscar gente famosa para puxar voto. A nossa preocupação é a qualidade do candidato.”
IG
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