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Victor Mateus
A personagem periguete de Bruna Marquezine em "Salve Jorge" deveráganhar ainda mais destaque na trama pela empatia que tem com o público. A informação é da coluna "Retratos da Vida", do jornal "O Dia", desta sexta-feira (16).
De acordo com a publicação, a partir do capítulo 39, a autora Gloria Perez irá explorar muito mais as cenas em que Lurdinha aparece tomando banho de balde e de mangueira na laje.
Em entrevista ao jornal "Diário de S. Paulo", a atriz disse estar contente com o destaque que terá e afirmou que não teme as críticas quanto ao seu corpo e às suas celulites. "Vai aparecer mesmo", falou, confiante.Yahoo
Defesa de Maluf diz que ex-prefeito não é réu na ação. Cabe recurso.Prefeitura de SP movia ação desde 2005 para reaver US$ 22,5 milhões.
A Justiça de Jersey, paraíso fiscal europeu, determinou a devolução de dinheiro desviado de obras públicas em São Paulo durante a gestão do então prefeito Paulo Maluf. A sentença diz que os recursos foram transferidos para conta em nome de duas empresas, a Durant International Corporation e a Kildare Finance Limited. A Prefeitura de São Paulo afirma que elas pertencem ao ex-prefeito, e a Justiça diz que o dinheiro foi movimentado pela família Maluf.
Procurado pelo G1, Paulo Maluf negou envolvimento no desvio de recursos e afirmou que não é réu na decisão. “Primeiro, eu não sou réu. Segundo, eu não tenho conta. Isso é um engano jornalístico. Vocês estão cometendo uma barriga”, afirmou. A assesssoria do deputado informou ainda, em nota, que a ação não tem embasamento legal (veja abaixo a íntegra).
A sentença foi divulgada nesta sexta-feira (16) e é a conclusão de processo movido pela Prefeitura em Jersey desde 2005. Ainda cabe recurso. Entretanto, como a ilha está sob jurisdição britânica, a apelação terá que ser feita na Câmara dos Lordes, em Londres. Segundo o promotor Silvio Marques, do Ministério Público de São Paulo, será difícil a defesa conseguir reverter a decisão.
Segundo os advogados que a Prefeitura de São Paulo contratou em Londres, o titular da conta, Flávio Maluf, é quem terá que devolver o dinheiro. A prefeitura diz que o valor é US$ 22,5 milhões, que seria o equivalente ao montante desviado acrescido de juros compostos. A família de Maluf ainda terá que arcar com as custas do processo, que é de cerca de R$ 5 milhões.
Segundo a sentença, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) participou de uma fraude na remessa de dinheiro público para contas no estrangeiro em 1998. "(...) o conhecimento de Paulo Maluf e Flávio Maluf (filho do ex-prefeito) de que esses pagamentos eram o produto de uma fraude sobre os autores (Prefeitura de São Paulo) é atribuído a cada um dos réus e tais pagamentos foram, por isso, recebidos por Durant e Kildare com o conhecimento das fontes", afirma a decisão.
O procurador-chefe da Procuradoria Geral de São Paulo, Celso Augusto Coccaro Filho, afirma que o ex-prefeito terá que devolver aos cofres municipais cerca de US$ 22,5 milhões, que seria o equivalente ao montante desviado acrescido de juros compostos.
“Tanto para a procuradoria como para o direito, [ela] é um marco na história da luta contra a corrupção no âmbito internacional. Esse caso é estudado no exterior, porque essa é uma das principais medidas para o controle de remessas indevidas”, diz o procurador.
“Os juros são, no entender da Justiça, uma maneira de compensar quem sofreu a fraude. Eles são aplicados em um caráter de reparar a perda de danos”, afirma o procurador.
Sentença
De acordo com a sentença, a Justiça de Jersey afirma que Maluf participou da fraude contra a Prefeitura na construção da Avenida Jornalista Roberto Marinho, então conhecida como Águas Espraiadas.
Após a saída de Maluf da prefeitura, o dinheiro desviado foi enviado, entre janeiro e fevereiro de 1998, para contas da família nos Estados Unidos, segundo rastreamento realizado pela Justiça.
A Justiça afirma ainda que Flávio Maluf, que é filho do então prefeito, sabia da natureza fraudulenta dos recursos e realizou movimentações. A sentença diz que ele, sob orientação ou com consentimento do pai, fez 15 depósitos, provavelmente através de um ou mais doleiros, em uma conta sua nos Estados Unidos da qual o deputado também seria beneficiado.
De lá, o dinheiro foi levado para contas de duas empresas no paraíso fiscal.
Etapas da ação em Jersey
O governo municipal afirma que houve desvios relacionados à construção da Avenida Jornalista Roberto Marinho. A obra foi realização da gestão Maluf (1993 a 1996). A construtora responsável teria promovido um superfaturamento da obra e repassado o dinheiro a Paulo Maluf.
A Prefeitura e o Ministério Público adicionaram ao processo diversos documentos como extratos bancários e cópias de cheques tentando mostrar o caminho do dinheiro, passando primeiro por Nova York e indo parar em Jersey.
De acordo com a Prefeitura, a ação teve três etapas. A primeira foi a quebra do sigilo, que serviu para localizar parte das provas. A segunda foi o congelamento de R$ 22 milhões – valor que, segundo ele, teve a origem brasileira comprovada. Agora, a Prefeitura obteve decisão que determina a devolução do dinheiro.
A devolução
Segundo a sentença, a quantia exata a ser devolvida ainda será definida. "Vamos ouvir outros argumentos quanto à natureza exata da dedução a ser concedida aos autores e termos apropriados da ordem de ser feitos, incluindo a extensão em que eles têm direito a recuperar os juros e o seu quantum", afirma a sentença. A Prefeitura estuda nos próximos dias como fará para repatriar esse montante. A administração municipal, já tinha conseguido anteriormente, bloquear US$ 22 milhões - montante já atualizado com a projeção dos juros compostos. Esse valor pode ser transferido para o nome da Prefeitura.
No entanto, 80% desse valor estão vinculados a ações da Eucatex e apenas 20% a uma quantia em dinheiro. Por isso, antes da transação, a Prefeitura precisará verificar se os valores das ações da Eucatex ainda se mantém no mesmo patamar avaliado na época do congelamento.
“Para saber se essa possibilidade vale a pena é preciso avaliar as ações. É possível contratar um especialista para constatar as expectativas de mercado e se a Prefeitura não corre o risco de levar gato por lebre, de ter prejuízo”, disse o procurador.
Veja abaixo trechos da decisão
Confira abaixo parte da decisão da Justiça de Jersey:
"Por essas razões, sem hesitar, nós concluímos que o pedido dos recorrentes sucede.
Especificamente, nós descobrimos: que no final de 1997 e início de 1998, o município foi vítima de uma fraude como foi alegado.
(Ii) que Maluf Paulo era uma parte da fraude, pelo menos na medida em que, no decurso de Janeiro e fevereiro de 1998, ele ou outras pessoas em seu nome receberam ou foram creditados no Brasil com uma série de 15 pagamentos secretos para o valor de (no total) de R$ 13.512.885,34.
(Iii) que Flávio Maluf, sabendo da natureza de tais pagamentos, sob as instruções do
Paulo Maluf ou com a sua concordância, arranjou que os fundos equivalentes a pelo menos 13 dos 15 pagamentos fossem transferidos para fora do Brasil, com sua conversão em dólares americanos no valor de EUA $ 10.500.055,35 nas então atuais taxas de câmbio (provavelmente através de um ou mais doleiros) e para seus pagamentos na conta bancária n. 6100546 conhecido como Chanani com Safra International Bank de Nova York, conta controlada por Flavio Maluf, cujos donos eram ele e/ou Paulo Maluf.
(Iv) que tais pagamentos são rastreáveis para e através da conta Chanani para a canta bancária do primeiro réu, Durant, com o Deutsche Bank em Jersey e daí para o conta bancária do segundo réu, Kildare, com o Deutsche Bank, em Jersey, em um quantidade de EUA $ 10.500.055,35.
(V) que o conhecimento de Paulo Maluf e Flávio Maluf de que esses pagamentos eram o produto de uma fraude sobre os autores é atribuído a cada um dos réus e tais pagamentos foram, por isso, recebido por Durant e Kildare com o conhecimento das fonte.
(Vi) que cada um dos réus é, portanto, susceptível aos queixosos como construtivo
administrador de tais pagamentos no valor de US$ 10.500.055,35.
(Vii) ainda, que o conhecimento de Paulo Maluf e Flávio Maluf de que os réus não tinham direito a esses pagamentos é atribuída a cada um dos réus, e na medida em que os réus permanecem enriquecidos por esses pagamentos é susceptível de os demandantes com base no enriquecimento injusto na soma de US$ 10.500.055,35.
(Viii) ainda, que os autores têm direito exclusivo à soma de US$ 10.500.055,35 dos fundos atualmente existentes em contas bancárias congeladas no Deutsche Bank por Kildare e Durant.
Vamos ouvir outros argumentos quanto à natureza exata da dedução a ser concedida ao autores e termos apropriados da ordem de ser feitos, incluindo a extensão em que eles têm direito a recuperar os juros e o seu quantum.".
Íntegra da nota de Paulo Maluf
Veja abaixo nota divulgada pela assessoria do deputado federal:
"NOTA OFICIAL
1 - A sentença mostra claramente que Paulo Maluf não é réu na Ilha de Jersey.
2 - A sentença mostra claramente, o que temos afirmado à exaustão, que Paulo Maluf não têm conta na Ilha de Jersey.
3 - A sentença mostra claramente que os eventuais recursos citados na ação teriam sido movimentados em janeiro e fevereiro de 1998, quando Paulo Maluf não era mais prefeito de São Paulo, já que seu mandato acabou em dezembro de 1996. Portanto já havia saído da Prefeitura a mais de um ano.
4 - A ação não tem embasamento legal já que a obra não foi feita pela Prefeitura, mas sim pela Emurb, sendo, portanto, a Prefeitura parte ilegítima na questão.
5 - A ação não tem embasamento legal pois qualquer obra realizada em território brasileiro, si feita de forma irregular, o que não é o caso dessa, terá de ser julgada pela Justiça brasileira.
6 - À decisão cabe recurso.
Adilson Laranjeira
Assessor de Imprensa de Paulo Maluf"G1
Um motociclista sofreu um acidente na noite desta quinta-feira (15) durante uma apresentação no globo da morte, no Le Cirque, circo francês que está em turnê em João Pessoa. A causa do acidente teria sido uma falha técnica, segundo a assessoria do circo. A vítima foi socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa com ferimentos leves, e após passar por procedimentos e por um período de observação, recebeu alta hospitalar ainda na madrugada desta sexta-feira (16). O diretor de marketing do circo, Mauro Castilho, afirmou que “uma das correntes da moto quebrou e acabou causando o acidente. Ele teve pequenos ferimentos na mão, mas saiu andando do globo, consciente, mas como é nosso procedimento padrão, chamamos o Samu para que ele fosse levado imobilizado para o hospital e fizesse os exames necessários”.
O globo da morte é uma das principais atrações do espetáculo. O próprio Le Cirque o descreve como "o menor globo do mundo com cinco motos e abre ao meio com as mesmas em movimento".G1PB
O ator e diretor brasileiro Marcos Paulo morreu na noite deste domingo (11) no Rio de Janeiro, vítima de uma embolia pulmonar. Ele tinha 61 anos e desde o ano passado lutava contra um câncer no esôfago.
Em agosto de 2011, ele passou por uma cirurgia para retirar um tumor e ficou algum tempo internado. Na época, a Rede Globo emitiu um comunicado informando que o cineasta descobriu a doença durante exames de rotina e que teve uma boa recuperação.
Filho adotivo do diretor de televisão Vicente Sesso, Marcos Paulo começou cedo sua carreira. Aos 16 anos participou da novela O Morro dos Ventos Uivantes da TV Exclesior. Em 1970 ele foi contratado pela Globo, onde atuou em dezenas de telenovelas durante quatro décadas de contrato.
No cinema ele fez inúmeros trabalhos como ator, o primeiro deles a pornochanchada Eu Transo, Ela Transa de 1972. Mais recentemente pode ser visto em Valsa Para Bruno Stein (2007) e na comédia E Se Eu Fosse Você 2(2010). Seu último trabalho atuando ainda é inédito nas telonas: Faroeste Caboclo, longa baseado na canção homônima da banda Legião Urbana.
Após dirigir inúmeros programas na televisão brasileira, ele assinou o seu primeiro filme apenas em 2010,Assalto ao Banco Central. Ainda não existem informações sobre o velório e o enterro do cineasta.
A cocaína é a segunda droga ilegal mais consumida a seguir à maconha. Tem como nomes de rua: branca, branquinha, coca, gulosa, neve, snow e júlia.
Todo mundo acha que consegue parar, mas não para. Todo mundo acha que é só uma vez, mas não é. Todo mundo quer sair, mas não consegue. O relato é de um pai de família que conheceu a cocaína em 2006 e desde então foi enfeitiçado pelos seus efeitos, uma ida a um mundo de fantasias e uma ‘viagem’ que já dura seis anos.
O consumo proporciona uma alucinação que se compara a uma pausa do mundo real, livre de problemas e preocupações - uma sensação que se torna uma obsessão, mas que infelizmente fica fora do controle. ‘Jânio’ como se identificou o protagonista dessa história é morador da grande João Pessoa e topou pela primeira vez desabafar sobre essa relação com o ‘pó, que mais parece mágico’.
Hoje enfrentando problemas de convivência familiar, o pai de três filhos pequenos sabe que é um mau exemplo para os seus descendentes e vive em uma luta diária para comprar o passaporte de volta para a realidade.
“Tem horas que acho que esse é o meu carma, morrer nas drogas, mas quando eu estou no meu mundo eu relaxo e se é para morrer, é melhor morrer cheirando do que morrer fedendo”, desabafou, mas logo voltou atrás do que disse e ratificou a vontade de largar o vício.
Mas, Jânio disse que sabe que o percurso entre o falar e o fazer é longo. “Na hora da curtição é tudo muito bom, mas no outro dia sempre dá uma depressão e isso é o mesmo que morrer um pouco”.
Mas engana-se quem pensa que Jânio é desocupado, pelo contrário. Diferente de muitos que entram no vicio por não ter ocupação, o protagonista dessa história é concursado, ganha mensalmente uma quantia razoável, que segundo ele, no início dava para sustentar a casa e ainda sobrava para o lazer e hoje mal dá para manter o vicio.
“Já ganhei muito dinheiro, mas também já gastei muito dinheiro. Já apresentei esse vicio a muita gente e hoje me arrependo de ter levado algumas pessoas para o mau caminho, sei que tenho que me tratar, minha família quer que eu me trate, mas eu não consigo pensar realmente em parar”, lamentou.
UMA PAUSA
Nesses seis anos de vicio, completados em 2012, Jânio lembra que já conseguiu parar. Ficou quase um ano sem ser enfeitiçado pelo pó. “Eu estava disposto a mudar, queria participar da infância dos meus filhos, resgatar minha família, mas fui fraco e fui reaproximado do pó em pleno carnaval. Pensei que eu curtiria o carnaval e depois voltaria a minha pausa, mas foi o contrário, depois do carnaval eu queria mais e mais, voltei a me endividar, deixei de comprar o básico para dentro de casa, voltei a ser cobrado para pagar o que devia e agora mais uma vez quero parar, preciso parar, sei que é necessário, mas não estou conseguindo”, completou.
A INSANIDADE
Jânio garante que nunca chegou a roubar para manter o vicio, mas confessa que já vendeu muito de seus pertences na hora da vontade de consumir. “Nunca roubei, mas confesso que já pensei e graças a Deus me orgulho disso. Prefiro perder tudo o que eu tenho a tirar de quem não tem ou até mesmo de quem tem, posso ser viciado, mas não sou desonesto”, asseverou.
Dias fora de casa, meses longe da família, ausência de participação no crescimento dos filhos. Essas foram uma das muitas consequências ruis que o vicio trouxe. “Sabe quando você tem consciência que está se afastando da família, que está fazendo a coisa errada, que está deixando as pessoas que te amam triste e mesmo assim não consegue fazer nada para mudar, apenas continuar com o vicio, esse sou eu, um homem que quer, mas não consegue, por isso que não acredito que querer é poder, pois quero deixar o vicio, mas sinceramente eu não consigo”, arrematou.
O ANONIMATO
Hipocrisia. Essa foi à justificativa de Jânio para não revelar a verdadeira identidade. Para ele, o acesso às drogas é facilitado no Brasil, o vicio e o consumo é uma realidade ‘mas em uma sociedade como a nossa, cheia de hipócritas, não aceitam uma pessoa com esse vício, o vício de cheirar pó, por isso prefiro não me identificar e apenas relatar um pouco da minha história, não um conto de fadas, mas sim uma história real e sem final feliz, é mais um alerta em forma de desabafo, um pedido de ajuda e ao mesmo tempo uma história como outra qualquer, já que no mundo não só existe eu de viciado, muitos passam pelo que eu passo, alguns conseguem sair, outros apenas fazem a viagem para debaixo da terra e eu por enquanto vou sobrevivendo na minha vida dupla – a real e a da fantasia'.
No mundo dos famosos não faltam exemplos de quem já se afundou nas drogas.
A cantora Elis Régina morreu de overdose de cocaína em 1982.
A atriz Vera Ficher foi afastada de novelas e perdeu a guarda do vício devido a dependência química.
Nelson Rodrigues teve a carreira quase encerrada após ser preso com drogas.
O ator Felipe Camargo ficou fora do ar das novelas após brigas e faltar compromissos devido ao vício.
O ator Marcelo Antony (ator), foi preso em 2004 comprando drogas.
A atriz Cassia Eller morreu em 2001 por overdose.
UMA VISÃO PSIQUIÁTRICA
Para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em entrevista publicada na Revista Veja, uma das dificuldades para lidar com a dependência da droga é que a linha que separa o uso recreativo do mergulho no vício é muito tênue.
"Em geral, a pessoa vai se tornando viciada sem se dar conta", diz o especialista.
Segundo ele, são poucos os que conseguem se manter como usuários ocasionais da droga. "Isso até acontece, mas a proporção é ínfima", diz Laranjeira. Raramente alguém admite que tem problemas nessa área e busca tratamento. E mesmo esse caminho é difícil. Em geral, apenas 20% dos pacientes que começam o tratamento dão continuidade a ele.
O script, nesses casos, costuma ser o seguinte: uma ou duas semanas depois de iniciado o tratamento, a pessoa se sente autoconfiante e tende a retomar a convivência com as mesmas pessoas e a freqüentar os mesmos lugares. O resultado é que acaba voltando a cheirar, a fumar ou a picar-se.
A ORIGEM - DA FOLHA DE COCA AO PÓ
Uma substância natural extraída das folhas do arbusto chamado COCA ou EPADU, este último nome dado pelos índios brasileiros. Nome científico - Erythroxylon Coca. O Arbusto COCA é originário da Região Andina e é cultivado exclusivamente nos países da América do Sul, tais como PERU, BOLÍVIA, COLOMBIA E EQUADOR.
A folha de coca é mascada desde os tempos mais antigos, até os tempos atuais pelos índios do Peru e Bolívia com a finalidade religiosa e ritualística e também para diminuir a fome, a sede, o cansaço e para não sentir dor e nem frio.
Inicialmente a cocaína era empregada como anestésico local e analgésico. (cirurgia de olho, ouvido e garganta). Hoje, não tem mais uso terapêutico. Foi substituída por outros anestésicos. (xilocaína, lidocaína, etc).
Como a planta da coca é transformada em pó branco?
Para chegar a pasta base, que é um produto grosseiro resultante das folhas da coca, são utilizados vários produtos químicos tóxicos, tais como: cimento, uréia, gasolina, querosene, soda cáustica. Para chegar no pó branco da cocaína, ele mistura essa pasta base com mais onze produtos químicos, que são controlados pela Polícia Federal.
Para conseguir setecentos gramas de cocaína, precisa de uma tonelada de folhas de coca.
Quais são os tipos de misturas?
Quando o traficante chega na cocaína pronta para o consumo, como ele quer apenas ganhar dinheiro, ele “batiza” esse pó, misturando com o mesmo, talco, sal, amido de milho, aspirina, pó de gesso, pó de mármore, pó de giz e diversos outros produtos; até vidro de lâmpadas fluorescentes são utilizados para aumentar ainda mais o seu lucro, e com isso, ela será comercializada nas ruas das cidades afora, com um elevado grau de impureza.
A lâmpada Fluorescente quando quebrada, se transforma em um pó branco, que é misturado na cocaína para aumentar a sua quantidade, pois o traficante só quer ganhar dinheiro, ele não se preocupa com o viciado, ele só se preocupa em ganhar cada vez mais.
Quem aspira/inala cocaína sente uma queima nas estruturas internas do nariz, causando uma certa dormência, podendo sair sangue pelo nariz ou pela boca. O vidro pisado, dessa forma, faz o mesmo efeito, pois ele vai cortando as vias respiratórias, causando uma certa dormência, podendo sair sangue pelo nariz ou pela boca, ou seja, causando o mesmo efeito inicial, enganando assim o usuário.
Quando o usuário utiliza a cocaína ele estará utilizando-a juntamente com cimento, uréia, gasolina, soda cáustica, acetona, clorofórmio, ácido clorídrico, ácido sulfúrico, anídrico acético, cloreto de metileno, éter etílico ou sulfúrico, metil etil cetona, permanganato de patássio, sulfato de sódio, tolueno e ainda todos os produtos que forem utilizados para batiza-la.
PB Agora
Cientistas encontraram o registro mais antigo de cerveja da humanidade, de cinco mil anos atrás. Um pote com resíduos da primeira "loirinha" da história foi achado em Godin Tepe, um sítio arqueológico nos Montes Zagros, no atual Irã, segundo matéria publicada na revista Nature.
No mesmo local foram encontrados resíduos de vinho, mais ou menos da mesma época do registro da primeira cerveja. Mas, segundo textos do período, logo a cerveja se tornou a bebida mais popular no local. A cerveja se tornou a bebida mais consumida entre todas as classes sociais da região, então conhecida como Suméria.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram a substância encontrada nesses jarros: oxalato de cálcio, um subproduto da fermentação da cevada. Eles compararam a substância com uma cerveja atual e com um jarro do Museu Egípcio.
Outra evidência de que o resíduo é mesmo de cerveja: a sala onde o jarro foi encontrado continha cevada. Cultivado localmente, esse grão é o principal componente da cerveja. Pelo visto, a "loira" é sucesso desde os primórdios da humanidade.Yahoo
Presidente da corte se aposenta no dia 18 de novembro, ao fazer 70 anos. Expectativa é de que ele não adiante voto sobre pena de réus condenados.
O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza na próxima semana as últimas sessões de julgamento do mensalão sob a presidência do ministro Carlos Ayres Britto, que se aposenta compulsoriamente no dia 18 de novembro ao completar 70 anos. Ele será substituído no comando da corte pelo relator da ação penal, ministro Joaquim Barbosa.
O STF se reunirá na próxima segunda (12) e quarta-feira (14) para continuar o cálculo das penas dos condenados no processo do mensalão. Na quinta (15) não haverá sessão em razão do feriado da Proclamação da República.
Publicamente, Ayres Britto não revela se vai ou não adiantar as punições que estabeleceu para os réus. O presidente da corte participou durante toda a definição sobre quem deveria ser condenado ou absolvido, mas se aposentará antes da conclusão da dosimetria (tamanho das penas).
“Estou guardando esse segredo”, disse o presidente do Supremo nesta quinta (8). Segundo auxiliares do ministro, contudo, a expectativa é de que ele não adiante o voto.
Em cinco sessões de dosimetria (cálculo das penas), o STF concluiu a análise das punições a três dos 25 condenados. Nos cálculos das penas até agora, Britto tem seguido majoritariamente o voto de Joaquim Barbosa, que estabelece penas mais severas que o revisor, Ricardo Lewandowski.
Com o apoio sobretudo de Britto e dos ministros Luiz Fux, Gilmar Mendes e Celso de Mello, as penas sugerida por Barbosa prevaleceram na maioria das condenações aos cinco réus que tiveram calculadas as punições.
Houve empate em uma condenação de Marcos Valério e outra na de seu ex-sócio Ramon Hollerbach. No caso de Valério, decidiu-se aplicar a pena mais branda, com base no princípio do Direito Penal de que a dúvida deve favorecer o réu.
No caso de Hollerbach, como um dos ministros apresentou voto divergente, mais próximo da punição sugerida por Lewandowski, mas sem aplicar uma das causas de aumento de pena, a corte optou por uma pena alternativa que se aproximasse de uma média entre os cálculos de revisor e relator.
Divergências
As sessões de dosimetria da pena foram tumultuadas, especialmente a da última quarta-feira (7), que teve discussões entre Joaquim Barbosa e os ministros Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski.
Há temor entre os ministros de que haja ainda mais discussões em plenário na gestão de Barbosa à frente do Supremo. O ministro Marco Aurélio Mello disse na tarde desta sexta-feira (9) esperar que o futuro presidente do STF entenda a diversidade de opiniões dos magistrados da corte.
“Eu continuo preocupado com a ótica exteriorizada, que seria uma ótica de voz única. No colegiado, a divergência só enriquece um pronunciamento. A dissidência é própria a um regime democrático. A voz única descamba para o totalitarismo”, afirmou Mello.
O ministro disse ainda que o plenário do STF não pode acompanhar sempre os votos do relator como se os magistrados fossem "vaquinha de presépio".
"Há um relator no processo. Ele dirige o processo, mas não dirige o colegiado. Nós nos completamos mutuamente. Não é para o relator votar e os outros atuarem como vaquinhas de presépio, só balançando a cabeça. Ou seja, o debate, a dissidência, só enriquece o resultado do julgamento. Que ele perceba a responsabilidade da cadeira de um chefe do Poder Judiciário", disse.
A posse de Joaquim Barbosa ocorrerá na semana seguinte, no dia 22 de novembro. Até o dia 29 a corte ficará com nove ministros, quando toma posse Teori Zavascki, que entrará no lugar de Cezar Peluso, que se aposentou no fim de agosto. Não há previsão sobre quando a presidente Dilma Rousseff indicará o substituto de Ayres Britto.
Penas
Até agora apenas Marcos Valério, apontado como o operador do mensalão, e seus ex-sócios, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, tiveram a pena inteiramente calculada. Valério recebeu punição de 40 anos, 2 meses e 10 dias de prisão, além de 1.063 dias-multa, que equivalem a R$ 2,72 milhões.
Ramon Hollerbach foi condenado a 29 anos, 7 meses e 20 dias de prisão, além de 1.096 dias-multa, que totalizam R$ 2,793 milhões. Já a pena do outro sócio de Valério, Cristiano Paz somou 25 anos, 11 meses e 20 dias de prisão, mais 996 dias-multa no valor de R$ 2,533 milhões.
As penas ainda podem sofrer alterações até o término do julgamento, quando serão proclamadas como definitivas pelo presidente do Supremo. “Ao final, todos nós queremos fazer um pente-fino na decisão para não deixar que escape irregularidades na aplicação da pena”, disse nesta sexta (9) o ministro Luiz Fux.
Na semana passada, o STF iniciou ainda o cálculo das penas de Simone Vasconcelos, ex-funcionária de Valério, e de Rogério Tolentino, ex-advogado do operador do mensalão. A pena parcial de Simone, com a análise de dois crimes pelos quais ela foi condenada, soma 4 anos e 2 meses de prisão, além de 110 dias-multa no valor de R$ 143 mil. Ainda falta a análise sobre evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Já Tolentino alcançou a pena parcial de 5 anos e 3 meses de prisão, além de 110 dias-multa no valor de R$ 286 mil. Falta a análise da condenação do réu por lavagem de dinheiro.G1