Ídolo do internacional, Fernando Lúcio da Costa, o popular Fernandão, morreu na madrugada deste sábado, por volta das 2 horas da manhã. O ex-atacante, de 36 anos, foi vítima de um acidente de helicóptero quando retornava de sua casa, na pacata cidade de Aruanã-GO, para a capital Goiânia (distante 315 quilômetros).
Além do eterno atleta colorado, estavam na aeronave outras três pessoas: Edmílson de Sousa Leme (vereador de Palmeiras de Goiás), Bidó Antônio de Pádua, Lindomar (funcionário da fazenda) e o piloto Milton.
De acordo com dados da Polícia Civil, o helicóptero, que partiu da fazenda de Fernandão, foi encontrado em um banco de areia, aproximadamente às 4 horas da manhã, às margens do Rio Araguaia. A área da tragédia dista 15 quilômetros do centro de Aruanã.
Natural de Goiânia, o atleta é cria do Goiás, mas viveu a maior fase de sua carreira no Sul. Defendendo o Internacional, conquistou duas vezes o Campeonato Gaúcho, uma Copa Libertadores da América e um Mundial de Clubes, em 2006, onde levantou o troféu do maior torneio interclubes do futebol. Pelo espírito de liderança, ostentou a braçadeira de capitão durante boa parte dos seus cinco anos com o manto colorado.
Sua primeira exibição pelo clube vermelho e branco de Porto Alegre ocorreu logo em um Gre-Nal, no dia 10 de julho de 2004. E a estreia não podia ser melhor: marcou o gol que selou a vitória do Saci sobre o Tricolor. Por coincidência, o gol 1000 na história do clássico. O compromisso de número 360 foi válido pelo Campeonato Brasileiro.
Após defender o São Paulo na Copa Libertadores da América, Fernandão se aposentou ainda novo, em 2011, e rapidamente tornou-se dirigente do Inter. No clube gaúcho, ainda tornou-se treinador, mas não repetiu o sucesso conquistado nas quatro linhas.
Mestre de cerimônias da reabertura do Beira-Rio, o ex-atacante estava trabalhando no SporTV, como comentarista de futebol.
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