“Algumas discussões em torno do 'BBB' podem, de fato, refletir questões importantes para o cotidiano das pessoas, como sexualidade, amizade, comportamento em relacionamentos amorosos, ética e assim por diante”, constatou Campanella.
O pesquisador não apenas superou o preconceito dos colegas de academia ao se debruçar sobre o tema, como foi reconhecido por eles. O trabalho sobre o “BBB” ganhou da Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Comunicação o prêmio de melhor tese de doutorado defendida em 2010.
“É fundamental a comunicação alargar seu campo de pesquisa, para também se dedicar ao estudo de fenômenos culturais como o 'Big Brother', as celebridades e outros produtos da cultura de massa”, diz Campanella em entrevista ao UOL, concedida por e-mail.
Você acompanhou um grupo muito específico de pessoas dedicadas ao "BBB" quase 24 horas por dia. Diria que elas formam uma “elite” do público do programa?
Bruno Campanella - Não sei se poderíamos definir esse público que gosta de discutir o "BBB" em blogs e fóruns como “elite”, mas certamente ele acredita que tem uma visão privilegiada dos acontecimentos do programa. O acesso às diferentes plataformas de exibição do "Big Brother Brasil", como a internet e o pay per view, e a possibilidade de debatê-lo com outros fãs ajuda a criar uma sensação de que eles têm mais recursos para interpretar o que acontece na casa.
Você acompanhou um grupo muito específico de pessoas dedicadas ao "BBB" quase 24 horas por dia. Diria que elas formam uma “elite” do público do programa?
Bruno Campanella - Não sei se poderíamos definir esse público que gosta de discutir o "BBB" em blogs e fóruns como “elite”, mas certamente ele acredita que tem uma visão privilegiada dos acontecimentos do programa. O acesso às diferentes plataformas de exibição do "Big Brother Brasil", como a internet e o pay per view, e a possibilidade de debatê-lo com outros fãs ajuda a criar uma sensação de que eles têm mais recursos para interpretar o que acontece na casa.
UOL