Presidente do Fla nega chance de R10 sair e reclama da pressão: 'Afeganistão

A eliminação ainda na fase de grupos da Copa Libertadores fez com que o Flamengo voltasse a viver momentos de instabilidade política. A presidente Patricia Amorim reclamou da pressão que enfrenta em ano de eleição e destacou o clima de guerra que o Flamengo atravessa: “é um Afeganistão”. Dentro de campo, a pressão não é diferente, mas a mandatária fez questão de rechaçar logo as principais especulações, como a possível saída de Ronaldinho após o Campeonato Carioca.

A falta de união entre as diversas correntes políticas é tratada por Patricia como um de seus principais desafios à frente do clube da Gávea. Em entrevista ao canal SporTV, Patricia comentou sobre a dificuldade de comandar o Flamengo e as críticas que recebe diariamente. “É um Afeganistão. Mas não perco a paciência e nem o bom humor”, disse a presidente para, logo depois, fazer uma ressalva.

“As críticas são muito duras, mas quando se extrapola essa relação de diretoria e presidente para passar para o pessoal, fico incomodada. Ninguém me indicou ao Flamengo, sou presidente por causa de uma conquista”, explicou Patricia.

As críticas da torcida rubro-negra a respeito do desempenho de Ronaldinho Gaúcho também não desanimam a cartola. Segundo Patricia, a diretoria do Flamengo não tem qualquer questionamento a fazer sobre as exibições do camisa 10. Ela elogia e descarta qualquer chance de saída do capitão da equipe.

“Ele comparece aos treinos, não tem casos de indisciplina. É uma questão de resultado. O Ronaldo é o centro das atenções. Tudo com ele é muito maior. Ele é grande mesmo e é um orgulho ter o Ronaldo no Flamengo. Não tem o menor risco de o Ronaldinho sair. Ele é nosso patrimônio”, completou.

Joel Santana também foi assunto. O treinador segue contestado e tem na semifinal da Taça Rio, às 16h deste domingo, uma chance para afastar as especulações sobre a queda. O Flamengo tentará derrotar o Vasco para salvar o semestre após cair na Taça Guanabara e na Libertadores. “Joel está muito bem. Agora que acalmou, que está ficando bom?”, questionou Patricia sobre a chance de demitir o treinador.

UOL