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Victor Mateus

quarta-feira, 18 de abril de 2012

"A classe C não tem medo de dar vexame", diz Gaby Amarantos




Vestida com jeans, camiseta preta estampada e rasteirinha, Gabriela Amaral dos Santos ainda está longe do efeito visual que lhe rendeu os títulos de “Beyoncé do Pará” e "diva do tecnobrega". São 16h30 da sexta-feira (13), e Gaby se prepara para uma entrevista no talk show “Roberto Justus +”, da TV Record.





No camarim da emissora, a paraense troca as roupas do dia a dia por um figurino mais "montado", o primeiro que apresentará no programa. A troca inclui uma jaqueta de couro preta com mangas rendadas, calça legging com glitter dourado e salto 15, que ela leva na mão e só calça quando está a alguns passos do palco. “Nunca estive tão básica”, diz para o apresentador.
Um dos principais nomes da nova música eletrônica paraense, o tecnobrega, Gaby conta que não se incomoda com o tom pejorativo que o termo brega pode ter. “O brega tem um novo significado, que o Brasil está começando a entender e gostar”. Sobre o figurino, acrescenta: “eu adoro ser 'over [exagerada]', o Brasil é 'over'”. A cantora, que chegou a São Paulo tocando primeiro em baladas moderninhas, agora está feliz por ter sucessos como "Xirley" na boca do povo e "Ex My Love" como trilha sonora de abertura da novela das 19h, "Cheias de Charme", da TV Globo. 
A paraense de 34 anos justifica o sucesso dizendo que aplica o que aprendeu vivendo na periferia de Jurunas. “A classe C não tem vergonha de aparecer bêbada, de dar vexame, do que pode parecer, de ser quem é”, afirma. E é apoiada no mesmo despudor que Gaby explica para Justus que o “xarque” - versão adaptada da palavra "charque" - que aparece no videoclipe da música “Xirley” é uma gíria para vagina, no Pará.


UOL

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