A expressão mais falada por Neymar, dois dias antes da final olímpica em Wembley, é “fazer história”. Nos pés do atacante, estará a esperança de um ouro inédito para o Brasil, única grande conquista que falta ao país. Na cabeça dele, está a chance de “cravar o nome” na memória do futebol brasileiro e representar craques do passado que não conseguiram a medalha dourada, como disse na entrevista coletiva desta quinta-feira.
O atacante, que se mostrou bastante feliz por estar na final, sabe que as expectativas dos torcedores brasileiros recairão sobre ele, mas evita dizer que terá uma função mais importante na decisão. “Meu papel é como o de todos, de ajudar a seleção, de ser mais um brigando, lutando pelo titulo”, afirmou. “Se estiverem só se preocupando comigo e deixarem o Damiao sozinho e ele fizer os cinco gols na final, estou muito feliz”, disse.
Mas Neymar não se furta a comentar a enorme responsabilidade que terá em Wembley, no sábado. “É uma chance que eu e meus companheiros temos de fazer história, de cravar nosso nome no futebol brasileiro. Foram dois anos de trabalho e agora a gente tem apenas 90 minutos para fazer história”, disse. “Pela nossa família que está lá sofrendo nos momentos de aperto, para vocês brasileiros que batalham e querem tanto essa medalha, é para isso que a gente vai entrar em campo.”
Brasil e México se enfrentam no sábado, às 11h (de Brasília). O ouro seria uma conquista inédita para qualquer uma das duas seleções.
IG
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