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Victor Mateus

sábado, 11 de agosto de 2012

Gêmeas do nado detestam comparações




Gêmeas do nado detestam comparaçõesSe a maioria dos homens já tem fetiche em ver duas mulheres juntas, que dirá quando são gêmeas. Daniella e Gabriella Figueiredo, de 20 anos, as novas irmãs do nado sincronizado, cansam de receber cantadas de animadinhos querendo um ménage à trois. “Sempre rola aquele papo de ‘vamos ficar nós três’ e tal. Mas não rola! Nem com a minha irmã e nem se fosse com outra mulher”, diz Daniella. “Homem tem esse fetiche, né? Mas com a gente é sem chance”, continua Gabriella.

No mais, porém, as duas são unha e carne. Além de treinar juntas, dividem o mesmo apartamento, na Zona Sul do Rio, e são da mesma turma na faculdade, onde cursam o quarto período de Direito. “Somos iluminadas por termos nascido gêmeas”, declara Gabriella. “Não consigo imaginar minha vida sem ela”, comenta Daniella. “Mas de um tempo para cá, quando passamos a namorar, ficamos um pouquinho mais independentes”, completa.

Daniella namora o estudante Caio Bonfim há dois anos. Gabriella, o também estudante Cherry Rocha, há um ano e meio. Com os respectivos, elas garantem que nunca houve confusão. “Eles nunca confundem a gente”, conta Daniella. Foi com os meninos que elas experimentaram o sexo pela primeira vez. “Tivemos namoradosantes, mas era aquela coisa de criança”, lembra Gabriella.

Antes de o namoro firmar, as duas iam para baladas juntas e vez ou outra acabavam se interessando pelo mesmo cara. “Quando aparecia um gatinho e a outra estava a fim, uma abria mão. Nunca brigamos por causa de menino. Se tivesse que abrir mão de alguém por causa da minha irmã, eu abriria. Mesmo que estivesse apaixonada. Sei que ela também faria isso por mim”, diz Gabriella.

Comparações com as outras gêmeas do nado

Nascidas em Belém do Pará, elas entraram para o nado quase que por acaso. Um dia, assistiram a uma apresentação de nado sincronizado, quando tinham 12 anos. Gostaram tanto que começaram a fazer aulas. Aos 14, já estavam na seleção juvenil. Há cinco anos vieram para o Rio de Janeiro, onde treinam no Flamengo e sonham com uma vaga nas Olimpíadas de 2016.

Para isso, dão um duro danado. Treinam diariamente durante no mínimo quatro horas e vivem de dieta. “Em casa não entra doce nem carne vermelha. Não entra nada que gere tentação”, brinca Daniella, que, assim como a irmã, mede 1,68m, pesa 55 quilos e procura manter um percentual de gordura de 12%. “Sinto muita falta da comida de Belém. Meus pais, quando vêm nos visitar, trazem muito açaí e tapioca”, conta.

As comparações com as gêmeas do nado Bia e Branca Feres são inevitáveis. Daniella e Gabriella, porém, não gostam. “Elas valorizaram o esporte, abriram portas. Mas cada uma tem o seu melhor, se sobressai de um jeito. Ninguém tem que comparar as pessoas”, reclama Gabriella. “Mas sei que acaba sendo um bom marketing”, admite.




EGO

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