Se a maioria dos homens já tem fetiche em ver duas mulheres juntas, que dirá quando são gêmeas. Daniella e Gabriella Figueiredo, de 20 anos, as novas irmãs do nado sincronizado, cansam de receber cantadas de animadinhos querendo um ménage à trois. “Sempre rola aquele papo de ‘vamos ficar nós três’ e tal. Mas não rola! Nem com a minha irmã e nem se fosse com outra mulher”, diz Daniella. “Homem tem esse fetiche, né? Mas com a gente é sem chance”, continua Gabriella.
Antes de o namoro firmar, as duas iam para baladas juntas e vez ou outra acabavam se interessando pelo mesmo cara. “Quando aparecia um gatinho e a outra estava a fim, uma abria mão. Nunca brigamos por causa de menino. Se tivesse que abrir mão de alguém por causa da minha irmã, eu abriria. Mesmo que estivesse apaixonada. Sei que ela também faria isso por mim”, diz Gabriella.
Comparações com as outras gêmeas do nado
Nascidas em Belém do Pará, elas entraram para o nado quase que por acaso. Um dia, assistiram a uma apresentação de nado sincronizado, quando tinham 12 anos. Gostaram tanto que começaram a fazer aulas. Aos 14, já estavam na seleção juvenil. Há cinco anos vieram para o Rio de Janeiro, onde treinam no Flamengo e sonham com uma vaga nas Olimpíadas de 2016.
As comparações com as gêmeas do nado Bia e Branca Feres são inevitáveis. Daniella e Gabriella, porém, não gostam. “Elas valorizaram o esporte, abriram portas. Mas cada uma tem o seu melhor, se sobressai de um jeito. Ninguém tem que comparar as pessoas”, reclama Gabriella. “Mas sei que acaba sendo um bom marketing”, admite.
EGO
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