Conquistar uma medalha de ouro é a aspiração de todo atleta olímpico, mas o valor real do objeto é simbólico, comparado aos bônus em dinheiro que muitos países pagam aos vencedores e ao impacto no valor de mercado dos atletas.
Embora nem tudo que reluza na medalha seja ouro, conquistar tal medalha rende aos atletas uma valorização extraordinária com patrocinadores, ou, para alguns medalhistas, oferecer um valor de revenda atraente.
Peter Carlisle, diretor-gerente de Olimpíada e Esportes de Ação da consultoria esportiva Octagon, disse que o valor de mercado de uma medalha de ouro varia de esporte para esporte e país para país, mas pode se traduzir em patrocínios no valor de milhões de dólares.
— Os atletas britânicos que conquistarem o ouro em Londres podem esperar salários de sete dígitos nos quatro anos até as Olimpíadas do Rio em 2016.
Mas, diz ele, realmente tem que ser uma medalha de ouro, não prata ou bronze, para ter esse impacto de marketing.
— A menos que o atleta seja um caso excepcional.
No curto prazo, os atletas com toque de ouro podem contar com remunerações de seus países, já que os 204 Comitês Olímpicos Nacionais têm esquemas de incentivo financeiro para medalhistas de ouro.
Atletas de Cingapura, que jamais conquistaram ouro na Olimpíada, receberão os maiores incentivos em caso de ouro — um milhão de dólares cingapurianos (R$ 1,6 milhão) para quem subir no lugar mais alto do pódio.
Os Estados Unidos pagarão R$ 50 mil (25 mil dólares) a medalhistas de ouro, enquanto os australianos receberão R$ 42 mil (20,9 mil dólares), aparecerão em um selo e viajarão para casa com uma passagem de avião melhor.
A Rússia prometeu R$ 270 mil (135 mil dólares) por ouros, e há relatos de que a Itália ofereceu R$ 260 mil (182 mil dólares).
Reuters
Nenhum comentário:
Postar um comentário