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Victor Mateus

sábado, 8 de setembro de 2012

PIB da PB deve crescer entre 5% e 6%




PIB da PB deve crescer entre 5% e 6%O presidente da Federação das Indústrias da Paraíba, Francisco Benevides Buega Gadelha, afirmou, ontem, que o PIB (Produto Interno Bruto) – soma de todas as riquezas produzidas - da Paraíba deverá fechar o ano com um crescimento de 5% a 6%. A estimativa é bem mais otimista do que as previsões do próprio Ministério da Fazenda, que aposta em um crescimento do PIB nacional em 3%, mesmo percentual indicado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), e três vezes maior do que o anunciado por economistas, que apostam em um percentual de 1,9%.

As razões de tanto otimismo de Buega Gadelha estão nos números de crescimento do setor industrial paraibano apontados por ele. O empresário afirmou que a Paraíba deverá registrar uma ampliação de 15% no número de abertura de vagas até 2013, oferecendo suporte de mão de obra para empresas que estão se instalando no Estado, como as cimenteiras Brennand (em Pitumbu) e Cimpor (Conde).

A Fiep, por meio do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), também tem recebido pedidos da Cerâmica Elizabeth e até mesmo da Fiat, que está instalando seu parque industrial na cidade de Goiana, em Pernambuco, para encaminhar alunos e mão de obra qualificada para as suas empresas. Buega Gadelha disse que a oferta de vagas em cursos de qualificação será ampliada de 35 mil para 53 mil este ano, e para 80 mil até 2014.

A euforia do empresário paraibano ganhou fôlego na quinta-feira, em Fortaleza, quando ele disse que ouviu da própria voz do ministro Guido Mantega (da Fazenda) de que a Paraíba é exemplo para o Brasil, por ter apresentado um crescimento “esplendoroso no Nordeste”. A afirmação aconteceu durante a solenidade de posse do novo presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Ary Joel Lanzarin.

Na oportunidade, o governador do Ceará, Cid Gomes, revelou que o PIB do Nordeste cresceu 3% em média, no primeiro semestre do ano, cinco vezes mais do que o do Brasil, que cresceu 0,6% em relação ao mesmo período de 2011. “Nossa indústria deve apresentar um crescimento que irá impulsionar o resultado final do PIB em 2012, que ficará bem próximo ao PIB chinês”, enfatizou o presidente da Fiep.

Medidas terão maior impacto

Buega Gadelha tem se mostrado otimista também por conta das últimas medidas anunciadas pelo Governo Federal. Duas delas aconteceram na noite de quinta-feira, quando a presidente Dilma Rousseff anunciou a redução média de 16,2% das tarifas de energia elétrica para consumidores residenciais e de até 28% para o setor produtivo. Antes, Guido Mantega havia anunciado a redução de juros. O ministro disse que a menor taxa do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE) passará de 3,75% ao ano para 3,5%; e a mais alta, de 10% para 8%. Também haverá mudança nos juros para os investimentos do BNB, que ficarão em 2,5% ao ano.

São medidas importantes e necessárias para que o setor industrial não reduza a sua intensidade de produção, na opinião do presidente da Fiep. Segundo o empresário, ao reduzir as tarifas de energia para o setor produtivo, Dilma está apostando na maior competitividade deste setor, que não pode correr o risco de parar e, fundamentalmente, terá como garantir para o país a geração de mais e novos impostos, assim como de mais empregos.

O empresário revelou que sempre apostou na competência e no comprometimento da presidenta Dilma no processo de desenvolvimento econômico do Brasil. “Estamos vivendo um dos melhores momentos da nossa economia dos últimos 10 anos, em especial, no setor industrial”, reforçou Buega Gadelha.

Em 2003, a Paraíba tinha 3,5 mil empresas, que passaram para 6,5 mil até meados do primeiro semestre deste ano. Houve ainda um crescimento de 25% da massa salarial no período, 60% maior do que o Rio Grande do Norte, em apenas cinco anos, disse o empresário.



Correio

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