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Victor Mateus

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Comitiva da ALPB visita trechos parados da Transposição




Comitiva da ALPB visita trechos parados da TransposiçãoA comitiva da Assembleia Legislativa que inspeciona as obras de transposição do Rio São Francisco conheceu trechos que estão paralisados por desencontros entre as construtoras e o Governo. “É com muita tristeza que vejo uma cena dessas, quando muita gente precisa de água no Cariri da Paraíba”, disse o deputado Assis Quintans, representante da ALPB na inspeção.

Vários trechos da transposição estão paralisados. No trecho 3, situado no município de Salgueiro, em Pernambuco, parte da obra está concluída e o canal pronto para receber água (veja foto). Mas a Construtora Encalso se desentendeu com o Ministério da Integração Nacional e abandonou a obra. O trecho 3 faz parte do Eixo Norte. Segundo o engenheiro Ednaldo Castro, do Ministério da Integração Nacional, agora será feita uma nova licitação para que a obra possa ser retomada.

Do município de São José de Piranhas, na Paraíba, até o município de Cabrobó, em Pernambuco, existem cinco trechos das obras de transposição paralisados. Estão funcionando, apenas, os trechos 1, 2, 8 e 14.

O trecho 14 está situado entre os municípios de São José de Piranhas, na Paraíba, e Mauriti, no Ceará. É onde estão sendo construídos os túneis Cuncas I e Cuncas II, na Serra do Braga.

O túnel Cuncas I tem 15 quilômetros de extensão e o Cuncas II terá uma extensão de 4 quilômetros e estão sendo escavados em rocha bruta. O Cuncas I, quando estava com pouco mais de três quilômetros de escavação, rocha à dentro, desabou.

O consórcio que faz a obra paralisou as atividades e pediu uma explicação ao projetista. Segundo o engenheiro de segurança Raul Zoperalo, o erro foi de projeto e o projetista terá que apontas uma solução ao consórcio de três empresas responsável pela obra. A comitiva da Assembleia Legislativa esteve visitando um desses túneis. Segundo o engenheiro e presidente do Tribunal de Contas do Estado, Fernando Catão, obra faz jus a fama que tem a engenharia brasileira.

Os dois túneis ‘rasgam’ a Serra do Braga na divida entre os estados da Paraíba e Ceará. “Estamos perfurando uma média de 200 metros de rocha por mês e acreditamos que no final de 2013 estaremos entregando a obra”, diz o engenheiro Raul.  


Assessoria

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