A Unidade Básica de Saúde Vereador João de Aristeu (PSF VI), localizada em Remígio (a 160 quilômetros de João Pessoa) foi interditada, na última terça-feira (7), durante inspeção realizada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), Conselhos Regionais de Medicina, Enfermagem, Farmácia, Odontologia, pelas Vigilâncias Sanitárias estadual e municipal e Corpo de Bombeiros.
A equipe também inspecionou mais duas unidades básicas de saúde (UBS) do município, que possui 17,5 mil habitantes e que tem cadastrado no Ministério da Saúde 13 estabelecimentos, entre públicos e privados, sendo que sete deles são UBS.
O prédio onde funciona o PSF I, no Centro, necessita de reformas. Na unidade básica de saúde, a vacinação é precária e funciona em dias alternados, quando o Ministério da Saúde preconiza que o funcionamento deve ser diário. “Foram encontrados medicamentos vencidos e não há controle de ponto de nenhum funcionário”, informou a promotora de Justiça que coordena o Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Saúde do MPPB, Adriana Amorim.
R$ 1,3 mi já foram repassados
Apesar da precariedade encontrada nas unidades do PSF, dados do Ministério da Saúde revelam que o município de Remígio já recebeu, até agora, R$ 1,3 milhão de recursos federais para custear a atenção básica. “Recursos para a saúde não faltam. Além disso, o município tem que dar a sua contrapartida financeira, gerir e executar esses serviços com qualidade e resolutividade”, argumentou Adriana Amorim.
Os conselhos regionais, as vigilâncias sanitárias e o Corpo de Bombeiros deverão encaminhar ao MPPB relatórios técnicos sobre as irregularidades encontradas nos três serviços durante a inspeção. Os documentos vão orientar a atuação da Promotoria de Justiça de Remígio, que vai cobrar soluções para os problemas junto à Secretaria Municipal de Saúde e prefeitura.
Ascom
Nenhum comentário:
Postar um comentário