Desembargador do TRE não esclarece polêmicas e sindicato vai acionar MP para cobrar providências sobre força policial e fotos de festinha

Apesar da reunião agendada e confirmada com o Desembargador Marcos Cavalcanti, nesta sexta-feira (17), às 10h, os servidores do comando de greve da Justiça Eleitoral receberam uma negativa sobre o encontro. Ao chegar ao local, o desembargador avisou que só receberia um único integrante do comando, fato que não fora acordado anteriormente.

O comando de greve, que iria tratar da paralisação da próxima semana e das recentes fotos divulgadas de festa particular em gabinete de diretor, definiu que apenas a comitiva completa tem a prerrogativa de representar os servidores, uma vez que foi eleita em assembleia geral para esse fim.

A atitude, conforme classificou o comando de greve, é avessa ao padrão de diálogo estabelecido em manifestações anteriores e, junto ao fato de ter usado da força policial nas duas últimas paralisações da categoria, demonstra intransigência diante de um movimento pacífico.

O coordenador-geral do Sindjuf-PB, Marcos Lopes, afirmou que o Sindicato irá denunciar a questão do uso da força policial e de espionagem aos servidores em greve ao Ministério Público.

A coordenação do Sindjuf irá protocolar ofício solicitando nova audiência, com toda a comitiva de mobilização, para tratar do tratamento desrespeitoso que tem sido dado a servidores do quadro, com ameaças; punições; exonerações de funções; abertura de auditorias e sindicâncias.

Outra questão que será levada ao Ministério Público será a festa particular ocorrida nas dependências do Tribunal na qual um diretor comemora a retirada da função comissionada de uma servidora em diversos setores, inclusive na própria sala em que ela trabalhava.


Ascom