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Victor Mateus

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Sete paraibanos podem voltar com medalhas na Paraolimpíadas




Sete paraibanos podem voltar com medalhas na ParaolimpíadasAs histórias de luta e superação podem ser confundidas. Mas na biografia dos atletas paraolímpicos os momentos de vitórias ainda se misturam às quebras de paradigmas sociais, preconceito e inclusão social.

E mais uma vez, o mundo vai parar para prestar atenção nestes atletas, a partir desta quarta-feira (29), quando começa os jogos Paralímpicos deLondres de 2012. A Paraíba terá sete atletas representando o Estado.

A torcida deverá ser grande para os nossos atletas, já que eles têm históricos de medalhas olímpicas recentes. Em 2008 na cidade de Pequim na China foram três medalhas. Um de ouro com o futebol de cinco e duas de prata com o nadador Phelipe Andrews. A tradição no Estado é o futebol de cinco que para Londres será representado por quatro paraibanos dos dez convocados. São eles: Daniel Dantas, Fábio Luiz, Marcos José e Severino Gabriel, todos e o coordenador José Antônio. Eles vão tentar o tricampeonato paraolímpico.

O nadador Phelipe Andrews, vai tentar ganhar dessa vez a medalha de ouro. E na modalidade Goalball masculino o paraibano José Roberto Ferreira estará competindo.

Entenda mais sobre o futebol de 5: No futebol de 5 apenas o goleiro tem a visão perfeita, enquanto os demais integrantes da equipe são deficientes visuais. A modalidade é praticada em quadras, que devem ser preferivelmente a céu aberto, pois neste ambiente não há eco. Os jogos podem ocorrer em ginásio cobertos, com a condição de que tenham aberturas laterais que não permitam o som ecoar. Somente em Atenas-2004 o futebol de 5 será jogado em grama sintética.

As dimensões são as mesmas da quadra de futsal: 40m x 20m, podendo medir até 42m x 22m. Entretanto, há uma área retangular própria do goleiro, além da grande área. Se este atleta sair de seu espaço ou tocar na bola fora deste, é marcado pênalti. Esta mudança serve para reduzir o espaço destes atletas, únicos que podem enxergar no time. As equipes têm oito jogadores de linha e dois goleiros. Em quadra, jogam quatro na linha e um no gol. As partidas têm dois tempos de 25 minutos, com um intervalo de 10 minutos.

Atletas com diferentes graus de deficiência visual podem competir. Nos Jogos Paraolímpicos só os jogadores B1 (cegos) jogam entre si, utilizando uma venda sobre os olhos. A bola utilizada é idêntica à do futsal, mas possui um guizo em seu interior, com a finalidade de orientar os jogadores por meio do som emitido. Tocar na venda constitui uma falta. Depois de cinco infrações, o atleta é expulso, podendo ser substituído por outro jogador. Há uma pessoa encarregada de dizer onde o jogador de sua equipe deve chutar – é o “chamador”, que fica atrás do gol adversário. É colocada uma banda lateral na quadra, que deve medir entre 1,1m e 1,3m de altura. A função desta é deixar as partidas mais dinâmicas, pois impede que a bola saia excessivamente pelas laterais.


Correio

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