o dia 15 de novembro de 2011, quatro meses antes de renunciar à presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira assinou, em Doha, no Qatar, um novo contrato com a International Sports Events (ISE).
O contrato entre a CBF e a ISE, ao qual a Folha teve acesso, prevê o pagamento de uma taxa de US$ 1,050 milhão (R$ 2,12 milhões) em cada partida da seleção.
Trata-se de um aumento de pouco mais de 20% em relação ao anterior.
Por esse acordo, a CBF recebia US$ 805 mil por jogo.
O novo documento é assinado por Teixeira e por um certo Moheyddin Kamel, figura desconhecida no mundo do esporte, que teria sido apresentada ao ex-presidente da CBF por Sandro Rossel, presidente do Barcelona e amigo do cartola.
A ISE compra o direito de organizar as partidas da seleção, mas não é efetivamente ela quem negocia os diretos de transmissão, placas de publicidade, bilheteria e potenciais adversários.
Esse trabalho é terceirizado e, sob o novo contrato, também há uma nova parceira tratando pela CBF e pela ISE das partidas do Brasil.
Há 12 dias, a Pitch International, uma empresa inglesa de marketing esportivo, anunciou com alarde que havia acertado com a CBF para organizar a parte operacional dos amistosos até 2022, função que até este ano pertencia à suíça Kentaro.
No site da Pitch, no dia 15 de agosto, a empresa anunciou a parceria, com frases de seu diretor, Jonathan Rogers, e dos atuais presidente e vice da CBF, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero.
Marin se diz "impressionado com as ideias inovadoras da parceria". O primeiro jogo a ser organizado pela Pitch será em outubro, provavelmente contra o Japão, na Polônia.
A CBF confirmou a ampliação do contrato com a ISE e também que a empresa árabe repassou os direitos para a Pitch. Jogos da seleção no Brasil são organizados pela Klefer, agência de marketing.
Folha
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