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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

SEM ACORDO: professores da UFPB votam por continuidade do movimento grevista




                           SEM ACORDO: professores da UFPB votam por continuidade do movimento grevista

Os professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) votaram na manhã desta quarta-feira (29) pela permanência do movimento grevista. A votação aconteceu em assembleia no Centro de Vivência da universidade e contou com mais de 270 professores.

A assessoria de imprensa da Associação dos Docentes da UFPB informouque “a votação terminou com 185 professores votando pela continuidade da paralisação, contra 90 professores que votaram pelo término do movimento”.

Foi informado ainda que na próxima quarta-feira (5), outra assembleia será feita pelos professores da universidade. Segundo a assessoria, nacionalmente não existe nada marcado, mas a pressão para que o governo ceda e volte as negociações não parou em nenhum momento.

Paralisação Segundo o Sindicato dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (AdufPB), a adesão dos docentes à greve na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) varia entre 90 e 95%. A paralisação das atividades começou no dia 17 de maio e deixa cerca de 42 mil alunos sem aula, distribuídos nos campi de João Pessoa, Areia, Bananeira, Rio Tinto e Mamanguape.

O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) decidiu no último dia 23, suspender o calendário da pós-graduação e do Ensino a Distância da instituição, que continuavam acontecendo mesmo durante a paralisação. A decisão atende ao pedido que representantes do Sindicato dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (AdufPB) fizeram ao reitor da UFPB, Rômulo Polari, no último dia 13.

Servidores Os servidores da UFPB decidiram em assembleia feita no dia 21 pelo término da greve. Eles decidiram que vão aceitar a proposta do Governo Federal e voltaram ao trabalho na última segunda-feira (27). A proposta do Governo Federal, que foi aceita pelos servidores, é de um reajuste salarial de 15% até 2015, a partir de 2013.




G1

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