O IC realizou os exames em pedaços de ossos da perna das duas mulheres. “A gente recebeu fragmentos de fêmur das duas vítimas, de onde o DNA foi extraído. Comparamos os exames de Alexandra com o do filho dela, e de Giselly comparamos com o da mãe. Concluímos os exames na quarta [16], mas esperamos a finalização do processo para divulgar”, informou a perita Sandra Santos. De acordo com o Instituto de Medicina Legal (IML), na época quando os corpos foram liberados, os parentes das duas mulheres já haviam as reconhecido.
O trabalho do instituto deve continuar para tentar identificar a terceira possível vítima do trio: uma adolescente desaparecida em Olinda desde 2008. “A gente está trabalhando no caso já há duas semanas ou mais nesses ossos. Os ossos são de qualidade muito ruim, diferente dos outros, porque estão enterrados desde 2008, então o calor danifica. Os ossos encontrados são curtos e, por isso, têm pouco DNA. Vamos continuar trabalhando e acho que chegaremos a alguma conclusão”, revelou Sandra Santos.
A possível vítima teria sido assassinada pelo trio em 2008, antes deles irem para Garanhuns. A filha dela, de cinco anos, teria sido levada pelos suspeitos e criada com eles. Na quarta-feira (16), foram divulgados os exames da DNA da menina, que comprovaram o parentesco. A informação foi confirmada pela juíza Maria Betânia Duarte Rolim, que está respondendo cumulativamente pela Vara Regional da Infância e Juventude de Garanhuns.
G1
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