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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Alunos de escola na PB têm aulas ao ar livre e reclamam de dificuldades




Alunos de escola na PB têm aulas ao ar livre e reclamam de dificuldadesAlunos da escola estadual José Pinheiro, em Campina Grande, que sofreu um incêndio em abril, denunciaram à imprensa na terça-feira (15) que estão assistindo aulas em ambientes inadequados enquanto a reforma é feita no estabelecimento. Segundo a diretora Lourdes Bezerra, nove salas danificadas pelo fogo tiveram que ser demolidas para receberem as obras de reestruturação, por isso os cerca de 700 estudantes estão sendo acomodados em quatro salas e em uma biblioteca, tendo que conviver com a reforma.

Ela explicou que está avaliando a locação de um novo prédio para que as aulas possam ter continuidade sem prejuízos aos alunos. A previsão da secretaria estadual de Educação é de que os trabalhos sejam concluídos no período de quatro a seis meses.

Algumas turmas disseram estar recebendo aulas ao ar livre por falta de espaço. Em outro momento, a reportagem da TV Paraíba encontrou duas turmas de séries diferentes juntas em uma única sala.

Enquanto os professores ministram o conteúdo, há poeira e barulho durante todas as manhãs e as tarde, o que impede a concentração. As carteiras das salas que foram destruídas estão empilhadas nos corredores.

Para o estudante Luiz Carlos Félix, a situação de improviso está difícil. "Esperava terminar o ano letivo normalmente e com essa paralisação ficou um pouco mais difícil porque juntaram as séries. Mas a gente espera superar essa dificuldade", disse.

Segndo a auxiliar de secretaria Rose Uchoa, devido aos transtornos os alunos estão sendo liberados antes do término do expediente normal.

O incêndio aconteceu no dia 30 de abril. Poucos dias depois os funcionários, alunos e pais participaram de um mutirão para fazer uma limpeza nas dependências da escola e adiantar o reinício das aulas. Nesta semana, o Corpo de Bombeiros divulgou o laudo da perícia feita no local. Segundo o major Fábio Santos, comandante do 2º Batalhão, o fogo começou a partir de um curto-circuito na instalação elétrica do ambiente dos professores e se propagou para outras salas. Devido ao comprometimento de lajes e paredes, foi iniciada uma reforma geral no estabelecimento.

G1

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