Alunos da escola estadual José Pinheiro, em Campina Grande, que sofreu um incêndio em abril, denunciaram à imprensa na terça-feira (15) que estão assistindo aulas em ambientes inadequados enquanto a reforma é feita no estabelecimento. Segundo a diretora Lourdes Bezerra, nove salas danificadas pelo fogo tiveram que ser demolidas para receberem as obras de reestruturação, por isso os cerca de 700 estudantes estão sendo acomodados em quatro salas e em uma biblioteca, tendo que conviver com a reforma.
Ela explicou que está avaliando a locação de um novo prédio para que as aulas possam ter continuidade sem prejuízos aos alunos. A previsão da secretaria estadual de Educação é de que os trabalhos sejam concluídos no período de quatro a seis meses.
Enquanto os professores ministram o conteúdo, há poeira e barulho durante todas as manhãs e as tarde, o que impede a concentração. As carteiras das salas que foram destruídas estão empilhadas nos corredores.
Para o estudante Luiz Carlos Félix, a situação de improviso está difícil. "Esperava terminar o ano letivo normalmente e com essa paralisação ficou um pouco mais difícil porque juntaram as séries. Mas a gente espera superar essa dificuldade", disse.
Segndo a auxiliar de secretaria Rose Uchoa, devido aos transtornos os alunos estão sendo liberados antes do término do expediente normal.
G1
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