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segunda-feira, 17 de março de 2014

Servidores de universidades federais deflagram greve em todo país; na UFPB 4.200 trabalhadores param atividades




Servidores de universidades federais deflagram greve em todo país; na UFPB 4.200 trabalhadores param atividadesOs funcionários técnico-administrativos das instituições federais de ensino superior devem entrar em greve nesta segunda-feira (17). A decisão foi tomada em assembleia no início de fevereiro, mas não deve atingir de forma imediata todas as instituições, já que votações locais ainda serão realizadas ao longo desta semana.

Nesta manhã começa a greve dos técnico-administrativos da Universidade Federal da Paraíba. Ao todo, serão 4.200 pessoas, segundo estimativa do sindicato da categoria, que irão suspender as atividades em protesto contra o governo federal.

A paralisação é organizada pela Fasubra (Federação de Sindicato de Trabalhadores Técnico-Administrativo em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil) e a categoria busca o cumprimento total do acordo de greve de 2012.

Entre as reivindicações da categoria estão a implementação da jornada de 30 horas semanais, contagem especial do tempo de serviço para trabalhadores com insalubridade, aprimoramento da carreira, revogação da criação da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e abertura imediata de concursos públicos.

O sindicato, que representa cerca de 180 mil trabalhadores, afirma que foram realizadas reuniões com representantes dos ministérios da Educação e do Planejamento, mas não houve acordo sobre as demandas da categoria.

Na quarta, os grevistas devem participar do Dia Nacional de Luta, que terá ações em vários Estados ao lado de outras categorias. Na data, os professores de universidades federais prometem fazer um dia de paralisação.


Paralisação nacional

A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) também convocou professores de escolas públicas de todo o país para uma paralisação de hoje até quarta-feira (19).

A mobilização pede o cumprimento da lei do piso, carreira e jornada, investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação e a destinação de 10% do PIB para a educação pública, entre outras demandas.

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