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quinta-feira, 20 de março de 2014

PF prende ex-diretor da Petrobras em operação contra lavagem de dinheiro




PF prende ex-diretor da Petrobras em operação contra lavagem de dinheiroA Polícia Federal informou nesta quinta-feira (20) que prendeu o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. A PF informou ainda que o mandado de prisão é temporário, por cinco dias. A prisão de Costa, de acordo com a polícia, faz parte da Operação Lava Jato, deflagrada pela PF na última segunda-feira (17).

A Polícia Federal disse ainda que Paulo Roberto Costa foi preso no Rio de Janeiro por destruição de provas. Os policiais federais apreenderam R$ 700 mil e US$ 200 mil na casa de Costa.

Na última segunda (17), informou a PF, o ex-dirigente da estatal do petróleo já havia sido ouvido na superintendência da corporação no Rio. Na ocasião, ele foi conduzido pelos agentes federais para falar sobre sua suposta ligação com o doleiro Alberto Youssef, que foi preso em São Luís (MA) e também é suspeito de comandar a quadrilha acusada de lavagem de dinheiro.

Após prestar o depoimento na segunda, Paulo Costa foi liberado. Nesta quinta, entretanto, a Justiça decretou a prisão temporária do ex-diretor da Petrobras. Conforme a assessoria da PF, Costa foi preso em casa porque os policias obtiveram a informação de que ele estaria destruindo documentos.

A Polícia Federal diz não saber se os documentos descartados são ligados à operação "Lava Jato" ou à compra pela Petrobras da refinaria de petróleo de Passadena, no Texas (EUA). Após uma disputa judicial com um sócio belga, a estatal brasileira foi obrigada a adquirir a totalidade da planta norte-americana por US$ 1,18 bilhões.

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro informou ao G1 que há uma investigação em andamento contra Paulo Roberto Costa por conta de supostas irregularidades na compra pela Petrobras de 50% da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). A operação é alvo de investigações da PF, do MPF e do Tribunal de Contas da União. A Procuradoria alegou que o suposto envolvimento de Costa no caso está sob sigilo e não deu detalhes.

A operação da PF mira grupos de lavagem de dinheiro. Na segunda, foram presos 24 suspeitos de envolvimento no crime de lavagem. A polícia atuou em 17 cidades do Paraná, São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Mato Grosso. O esquema criminoso, segundo a polícia, movimentou R$ 10 bilhões.

Conforme a PF, as investigações da Operação Lava Jato - que correm em segredo de Justiça - eram realizadas desde 2013, e o montante bilionário foi arrecadado em três anos. O suspeito de chefiar a quadrilha foi preso no Distrito Federal. O doleiro Alberto Youssef, que mora em Londrina, no norte do Paraná, foi preso em São Luís e também é suspeito de comandar a quadrilha.

A quadrilha envolve personagens do mercado clandestino de câmbio no Brasil e é responsável pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas com vários crimes, segundo a PF.




G1

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