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Victor Mateus

sexta-feira, 21 de março de 2014

Chuvas no Cariri paraibano levam água do Rio Taperoá para açude de Boqueirão




                                  Chuvas no Cariri paraibano levam água do Rio Taperoá para açude de Boqueirão

A imagem é bela, rara e enche de esperança todos os paraibanos que dependem da água do açude Epitácio Pessoa em Boqueirão para sobreviver. As últimas chuvas caídas na Paraíba, especialmente na região do Cariri do Estado tem levado um grande volume de água ao rio Taperoá.

O rio é um dos principais canais que leva água ao açude Epitácio Pessoa, no município de Boqueirão. A expectativa é que nas próximas horas o manancial possa receber um grande aporte de água. No final da tarde da quinta-feira (20), muitos curiosos foram até a cabeceira do Rio na cidade de Cabeceiras, contemplar beleza do rio descendo em direção a

Foto: Reprodução/Google

Boqueirão.


A Agência Executiva da Gestão das Águas, (AESA), deve divulgar hoje a quantidade de água que entrou no açude nas últimas horas. A situação do manancial, construído pelo DNOCS a mais de 50 anos, ainda é preocupante, visto que açude chegou a perder até 2 centímetros de água por dia devido o consumo e a evaporação. Até ontem, o açude responsável pelo abastecimento de água de Campina Grande e mais 19 municípios do Compartimento da Borborema, estava com 135.621 milhões de metros cúbicos de água acumulada, o que representava, 32,9% de sua total capacidade, que é de 411,686,287 milhões de metros cúbicos.

Em fevereiro deste ano, o açude Epitácio Pessoa em Boqueirão, recebeu uma carga nova de água de 4 centímetros. Isso correspondeu a 536 mil metros cúbicos de água, quantidade equivalente a quase dois dias de consumo e evaporação. De acordo com o coordenador do Departamento de Obras contra a Seca (Dnocs) em Boqueirão, Everaldo Jacobino de Moura, a recarga de 4 cm foi ocasionado pela água que correu através de riachos localizados na bacia do açude.

De acordo com a meteorologista da Agência Executiva de Gestão das Águas (AESA), Marlem Bandeira, a tendência é que Boqueirão continue recebendo água este mês, visto que a previsão é de mais chuvas. Somente em Cabaceiras, conhecida como a cidade que menos chove no Brasil, choveu 150 milímetros este ano. No final do ano passado, ele recebeu uma recarga de aproximadamente 2 milhões de m3, algo equivalente a sete centímetros de sua lâmina.





PB Agora

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