Os gastos estimados da Copa do Mundo do Brasil subiram de R$ 25 bilhões para R$ 27,4 bilhões, segundo estudo divulgado nesta semana pelo TCU (Tribunal de Contas da União). A principal novidade do levantamento é a previsão de gastos federais de R$ 371 milhões em telecomunicações.
Brasília
A capital federal tem 59% das obras concluídas, de acordo com o Governo do Distrito Federal. A arquibancada inferior já está totalmente pronta, as arquibancadas intermediárias já têm 90% da conclusão pronta e as arquibancadas superiores já são vistas de longe.
Além das três arquibancadas, o estádio também terá 74 camarotes e área especial para 2.850 jornalistas. A arena também vai contar com área social para passeio e lazer, bares e restaurantes.
A cobertura da arena já foi licitada e está sendo fabricada. As próximas licitações serão das cadeiras e do gramado.
Obra sustentável
As obras do estádio em Brasília custarão cerca de R$ 800 milhões e a ideia do governo é construir um estádio sustentável, ou seja, fazer uma obra com racionalização, reciclagem, reuso e coleta seletiva de resíduos.
Isso significa dizer que o novo estádio será ecologicamente correto, autossustentável. Na cobertura, por exemplo, vão ser instaladas placas para captação de energia solar para iluminar o campo. Em dias de chuva, a água vai ser reaproveitada. E até mesmo as cadeiras dos 70 mil lugares devem ser feitas com plástico reciclável.
No projeto das obras já estão previstas as diretrizes de sustentabilidade que podem render para o DF o selo internacional Leed Platinum, conferido pela instituição US Green Building Council.
Para obtê-lo, a obra tem de atingir no mínimo 80 pontos de um total de cem. São avaliados o consumo de energia, o reaproveitamento de água, o uso de materiais certificados ou reciclados na construção e no mobiliário, a localização do empreendimento e a baixa produção de resíduos, entre outros itens.
Outros oito estádios brasileiros almejam a certificação básica do Leed e para isso precisarão cumprir no mínimo 50 pontos. O selo é condição para receber financiamento do BNDES, que possui uma linha de créditos especial para eco arenas. Seguir com rigor os padrões tem seu preço: a construção fica até 5% mais cara.
R7
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