Zero hora pelo horário de Brasília e já é 30 de maio de 2012. Dia importante na história do SBT Brasil, pois hoje se completa 1 ano da data em que Rachel Sheherazade e Joseval Peixoto assumiram a bancada do telejornal.
Daquela data para cá muitas coisas aconteceram no SBT Brasil. Trocas de comandos e de perfil na abordagem das notícias, comentários e reportagens marcantes ditaram o ritmo desse período. Esta reportagem especial do SBTpedia busca realçar algumas questões relevantes que aconteceram ao longo desse 1 ano.
Desde 04/04/2011: Alberto Villas 24/10/2011: Paulo Nogueira 15/03/2012: Marcelo Parada
O período de Alberto Villas ficou marcado por altos e baixos. Altos da cobertura da morte de Osama Bin Laden que contou até mesmo com links ao vivo de Nova York e Londres, com Yula Rocha e Marcelos Torres, respectivamente. Baixos, com a saída de Mônica Puga no Rio de Janeiro e o exagero na informalidade do SBT Brasil: erros de gravação exibido às sextas e GC’s com duplo sentido deram a tônica no período.
A saída de Paulo Nogueira e a chegada de Marcelo Parada na Direção Nacional de Jornalismo mudaram pouca coisa no perfil do telejornal, que continua se pautando no factual e em opiniões (duas, uma de cada âncora), além dos comentaristas José Nêumanne Pinto, Carlos Chagas e Denise Campos de Toledo presentes a cada edição.
Equipe de redação/edição: Assim como a direção de jornalismo, o cargo de editor-chefe e chefe de redação do telejornal sofreu alterações. Com Alberto Villas, Cláudia Liz (chefe de redação) e Márcia Dal Prete (editora-chefe) ditavam o ritmo de um telejornal pautado mais para a linha revista eletrônica.
Com a chegada de Paulo Nogueira, a prata da casa Cilene Frias (que estava no Jornal do SBT) assumiu a chefia de redação e foi contratado André Basbaum para ser o editor-chefe do telejornal e o factualismo passou a ditar o ritmo do telejornal.
Já sob o comando de Marcelo Parada, Ricardo Melo (ex-Jornal da Globo), passou a co-dividir a redação com Cline Frias. Aliás, essa foi uma característica da chegada de Marcelo Parada em março: a pouca (ou quase nada) mudança na equipe que vinha trabalhando com Paulo Nogueira.
Vale lembrar que no mês de março houve também a chegada da repórter Karina Pachiega, ex-Globo, em São Paulo e a saída da repórter Patrícia Vasconcellos rumo a Buenos Aires, onde hoje é correspondente.
Séries de reportagens: As séries de reportagens só sobressaíram no telejornal com a chegada de Paulo Nogueira. A maioria delas, porém, não muito longas (durando toda a semana) e sim por 3 ou 4 dias, no máximo. Abaixo a relação de todas as séries feitas no período:
13/07/2011: “10 Anos de Harry Potter”, com o repórter Marcelo Torres
12/01/2012: “Futebol, Paixão de um País”, com a repórter Simone Queiroz
16/01/2012: “Crack: Praga Nacional”, com Fábio Diamante, Simone Queiroz, Andrei Rossetto e Yula Rocha
30/01/2012: “Retratos da Crise”, sobre a crise econômica na Europa, com o repórter Sérgio Utsch
13/02/2012: “Samba de Sampa”, com o repórter Celito Esteves
13/02/2012: “Rio do Samba”, com o repórter Marco Alvarenga
12/03/2012: “Na Trilha dos Motoboys”, com os repórteres Celito Esteves e Marco Alvarenga
20/03/2012: “Crack: Praga Nacional – 10 Semanas Depois”, com o repórter Fábio Diamante
26/03/2012: “Destino: Brasil”, com o repórter Marcelo Torres
02/04/2012: “Doação de Vida”, com o repórter Celito Esteves
11/04/2012: “Brasília: Cidade do Medo”, no SBT Brasil, com o repórter Alex Gusmão
19/04/2012: “Várzea – Essência do Futebol”, com o repórter Rodrigo Viana
10/05/2012: “Compartilhar”, com a repórter Flávia Travassos
Audiência: O SBT Brasil desde sua estreia vem mantendo médias entre 4 e 6 pontos no IBOPE. Apesar do índice ainda não ser o desejado, o telejornal vem freqüentando mais vezes, nas últimas semanas, a vice-liderança, batendo concorrentes diretos no horário como o Jornal da Band. A tendência é que com Carrossel se consolidando com boa audiência, a tendência é que agregue ainda mais público ao telejornal, num efeito parecido com o que houve com o SBT Brasil entregando para Pantanal em 2008.
Futuro: Inegável o esforço do telejornal em se aperfeiçoar a cada dia, dos âncoras em trazerem o que há de melhor ao público. Isso traz esperança de um SBT Brasil cada vez mais forte. Exclusivas como as do repórter Fábio Diamante (flagrando a venda de produtos piratas na Assembleia de São Paulo) ou a do cinegrafista do SBT Brasília ao focalizar uma mensagem do celular do deputado Cândido Vaccarezza devem ser valorizadas. Esperamos que, finalmente, o jornalismo do SBT e o SBT Brasil gozem de uma estabilidade de direção, edição, pautas e, sobretudo, que os investimentos em jornalismo não parem. Queremos ver um jornalismo atuante, independente e formador de opinião no SBT Brasil. Boa sorte à equipe!
Sbt
Aos organisadores do blog pitibu click, muito diferente do dito, a jornalista Rachel Sheherazade sempre foi conhecida e valorisada, aqui na Paraíba ela é adorada e muito valorisada.
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