Valdivia não quis se alongar sobre seu futuro no Palmeiras, mas sua entrevista nesta quinta-feira no CT do clube - a primeira no Brasil desde o sequestro-relâmpago sofrido na semana passada - deu indícios de que a permanência do meia na equipe alviverde não deve acontecer. O chileno contou que sua mulher Daniela, muito abalada com o episódio, não quer retornar ao País, e também descartou fazer constantes viagens a Santiago para ver a família.
"O momento dela (Daniela) é de ficar perto da mãe, dos irmãos, amigos que tem, primos, da família grande que tem. Ela precisa de apoio, está muito mal pelo que aconteceu. Uma pessoa apontou a arma na cara dela, passou a mão nos peitos. Não sei que vai querer sair do Chile. Ainda é cedo, sei que vocês querem que fale outra coisa, mas não dá. Não sei, está difícil. Está tudo difícil", desconversou o jogador.
"Estou tentando convencer a mulher a voltar, mas é difícil. Agora é ver o que vai acontecer", complementou.
Valdivia tem multa rescisória estipulada em R$ 100 milhões, e contrato com o Palmeiras até o fim de julho de 2015. O meia promete que a decisão da permanência será rápida. "O Palmeiras vai me apoiar sempre. Por isso não quero alongar a decisão, ficar duas, três semanas para decidir, pois o Palmeiras merece respeito", encerrou.
Terra
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