Greve da Universidade Federal da Paraíba chega a 4 meses

A greve da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) completa 118 dias nesta terça-feira (11). A paralização teve início no dia 17 de maio último. A paralisação atinge os professores. Também conta com apoio dos alunos que, na semana passada, ocuparam o prédio da reitoria da UFPB, como forma de pressionar o Governo Federal a atender as reivindicações dessas duas categorias. Outras instituições federais de ensino também estão em greve.

O Centro Federal de Educação Tecnológica  (IFPB), em João Pessoa, não está muito atrás. No dia 5 de junho, servidores e professores decidiram optar pela paralisação dos seus serviços. Ela continua sem previsão de retorno ao trabalho. Já no IFPB de Campina Grande, aproximadamente 150 servidores decidiram encerrar a greve no último dia 4 de setembro.

Os professores do IFPB da Capital e de Campina reivindicam melhorias nos salários e que os níveis de carreira da classe sejam uniformizados. Docentes ligados ao Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) decidiram, no dia 31 de agosto, pelo fim paralisação com o acordo de reajuste salarial entre 25% e 40%.

As universidades federais do Amazonas (Ufam), de Alagoas (Ufal), do Pará (UFPA), de Sergipe (UFS), de Mato Grosso (UFMT), de Uberlândia (UFU), Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), de Viçosa (UFV), do Paraná (UFPR), do Rio Grande (Furg), de Pelotas (Ufpel), de Santa Maria (UFSM), de Ouro Preto (Ufop) e de Itajubá (Unifei),além do campus de Piauí e Roraima, optaram por manter a greve. O Instituto Federal do Rio Grande do Norte é o único que continua inteiramente paralisado.


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