O Ministério Público da Paraíba (MPPB), por intermédio da Promotoria de Defesa do Consumidor de Campina Grande, impetrou uma ação civil pública na Justiça, nessa terça-feira (31), para obrigar o município de Lagoa Seca a interditar toda a área de cultivo de hortifrutigranjeiros ao redor do açude “Luiz Leal”, cuja água, conforme atesta laudos a Superintendência da Administração do Meio Ambiente (Sudema), está contaminada.
A quase totalidade das frutas e verduras produzidas em Lagoa Seca é comercializada na central de abastecimento da Empasa de Campina Grande, o que reforça a tese segundo a qual as populações dessas duas cidades estão consumindo alimentos contaminados, como defendem os promotores de Justiça Bertrand de Araújo Asfora e Clístenes Bezerra de Holanda, autores da ação.
Em relação à primeira medida, em caso de descumprimento, a multa diária será de R$ 2 mil, enquanto o valor estipulado para a segunda é de R$ 5 mil por dia, se a Prefeitura não resolver o problema no prazo de um mês.
O prefeito de Lagoa Seca é o médico Edvardo Herculano de Lima que, a partir de agora, deverá dar explicações à Justiça sobre o não cumprimento das recomendações anteriormente sugeridas pelo Ministério Público da Paraíba.
Assessoria
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