Para não ser mal interpretado politicamente e partidariamente, o ex-governador da Paraíba, José Maranhão (PMDB) não deverá participar da solenidade de posse da esposa no comando do Governo do Estado, nesta segunda-feira (24), em substituição ao governador Ricardo Coutinho (PSB).
Apesar de estar feliz com a ascensão da esposa, a desembargadora Fátima Bezerra, Maranhão lembrou que esse é um rito natural e constitucional, mas que se sente feliz, alegre e honrado.
“Existe o ditado que diz de longe também se ama. A minha presença nesse ato não seria de bom tom. Sou presidente de um partido de oposição que já lançou a pré-candidatura ao Governo, de maneira que qualquer ato nosso tem que ter a cautela de não se prestar a interpretações insidiosas, que certamente redundariam em desgaste, tanto para o nosso partido, quanto para mim pessoalmente”, explicou.
Maranhão destacou que o mérito da substituição pertence a desembargadora Fátima Bezerra, que representa a terceira na linha sucesória para substituir o governador em caso de ausência.
“É claro que eu vejo como uma coisa natural, institucional, a minha esposa está no TJ e pela ordem ela é a terceira e agora comemoramos, pois isso entra no currículo dela", destacou.
A desembargadora Maria de Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti, presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, assumirá interinamente o Governo do Estado, nesta segunda-feira, 24 de março. O cargo lhe será transmitido, às 17 h, no Palácio da Redenção, pelo Governador efetivo, Ricardo Coutinho. E a desembargadora-governadora exercerá as funções por três dias.
PB Agora
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