No domingo, o grupo viaja para os Estados Unidos, onde a equipe enfrentará os americanos (quarta, em Washington), o México (dia 3 de junho, em Dallas) e Argentina (9 de junho, em Nova Jersey) nos últimos testes para as Olimpíadas. Em 8 de junho, Mano vai anunciar os 35 nomes que continuarão na pré-lista dos Jogos (a relação conta com 52 hoje). A convocação final para Londres sairá em 6 de julho.
Cotado para defender o campeão europeu Chelsea na próxima temporada, Hulk brilhou em Hamburgo. O atacante do Porto abriu o placar aos sete do primeiro tempo com um chute de fora da área, criou ao lado de Oscar o lance que originou o gol contra de Zimiling cinco minutos depois e marcou o terceiro do Brasil aos 39 da etapa inicial, em jogada individual após o meia do Internacional roubar a bola perto do meio do campo. Aos 25 do segundo tempo, Zimiling driblou Rômulo com estilo na área e cruzou para Bendtner, em posição de impedimento (não dado), marcar para a Dinamarca.
O Incrível Hulk domina o primeiro tempo: 3 a 0
Sem contar com nomes como Neymar, Daniel Alves e Pato, Mano escalou a Seleção com Jefferson, Danilo, Thiago Silva (capitão), Juan (revelado pelo Internacional e atualmente no Inter de Milão), Marcelo, Sandro, Rômulo, Oscar (herdeiro da camisa 10 sem Ganso), Hulk, Leandro Damião e Lucas.
O pouco tempo de treinamento parecia prejudicar o início da equipe canarinho na partida. Alguns erros de passe marcaram os primeiros minutos. Mas aos sete, Hulk recebeu na entrada da área e soltou a bomba de canhota. O goleiro Sorensen caiu atrasado e não viu a cor da bola: 1 a 0 para o time canarinho.
A partir daí, tudo o que o técnico Mano Menezes gostaria de ver entrou em campo. A Seleção começou a marcar a Dinamarca no campo de defesa. Acuados com o gol marcado logo no início, os europeus erravam muitos passes.
Mas foi em uma roubada de bola de Hulk, aos 12, que o Brasil ampliou o marcador. O atacante recuperou a posse de bola e tocou para Oscar. O meia do Inter passou por um adversário e cruzou para Hulk. Na ânsia de cortar a finalização, Zimling chutou contra a própria mete e fez o segundo da Seleção. A equipe seguiu melhor na partida, principalmente no setor ofensivo. Lucas e Oscar trocavam de posição a todo instante e levavam perigo à meta rival.
E foram justamente por esses erros que a Dinamarca chegou ao gol do Brasil algumas vezes. Aos 36, Khron Dehli perdeu dentro da área a chance de diminuir a diferença. Três minutos depois, mais um prêmio para a marcação pressão da Seleção. Oscar tomou a bola na intermediária e lançou para Hulk. O atacante passou por um adversário, invadiu a área e tocou para marcar mais um para o time canarinho: 3 a 0.
Seleção diminui o ritmo e vê árbitro errar em gol da Dinamarca
Com a vitória na mão, a Seleção diminuiu o ritmo no segundo tempo. Logo no primeiro minuto, viu a Dinamarca chegar bem perto de diminuir o placar: Wass cruzou de dentro da área, a bola passou pelo Jefferson e Agger ficou na cara do gol, mas pegou mal e chutou para fora. No início da jogada, Wass estava impedido, mas o árbitro alemão Felix Brych não marcou a irregularidade.
Os dinamarqueses só conseguiram descontar aos 25. E de novo com ajuda do trio de arbitragem. Zimling, que havia feito contra, entrou driblando pela direita, passou pelo volante Rômulo com estilo e cruzou rasteiro para Bendtner, que estava em impedimento claro, marcar dentro da pequena área.
O gol fez Mano Menezes mexer no time. O lateral-direito Danilo deu lugar a Rafael, que foi chamado para a vaga deixada por Daniel Alves. Logo em seguida, Leandro Damião, que esteve apagado, saiu para a estreia de Wellington Nem. O meia Giuliano também ganhou chance e substituiu o são-paulino Lucas. Depois, Sandro saiu para a entrada de Casemiro, e o zagueiro Bruno Uvini deu descanso ao artilheiro Hulk.
GloboEsporte.com
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