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Victor Mateus

terça-feira, 22 de maio de 2012

Boca Juniors não perde por dois gols de diferença há 58 jogos




Enfrentar o Boca Juniors significa se opor a duas forças reconhecidas por jogadores e técnicos dos times brasileiros. O apoio incessante da torcida 'xeneize' na Bombonera e a qualidade do camisa 10 Riquelme. Mas nos últimos torneios disputados pelo time argentino, outra qualidade, menos comentada, tem feito a diferença para as vitórias do Boca: a sólida defesa.

O time argentino não sofre uma derrota por dois gols de diferença em jogos oficiais – exatamente o placar que o Fluminense precisa para se classificar às semifinais da Libertadores, nesta quarta-feira, no Engenhão – há 58 jogos, ou pouco mais de um ano. O último aconteceu no dia 10 de abril, na derrota de 2 a 0 para o Lanús, no Clausura 2011.

Nesta Copa Libertadores, em nove partidas, o time comandado pelo técnico Julio César Falcioni sofreu seis gols – dois deles do próprio Fluminense, na Bombonera, na primeira fase. Os números não impressionam o meia Thiago Neves. O meia acredita que o Fluminense poderia ter vencido até mesmo no primeiro duelo pelas quartas de final, quando teve um jogador expulso.

“A gente tem condições de vencer, poderíamos ter ganho o jogo lá se não tivessem acontecido todos aqueles problemas. Isso é certo, temos condições de marcar gols e jogadores de qualidade. Só precisamos de paciência em campo e da torcida. Será um jogo complicado contra um time muito bom, decidido nos detalhes”, analisou o camisa 7 do Fluminense.

Fluminense também tem bons números

Se a defesa do Boca Junios tem sido um paredão impenetrável para a maiorias das equipes que o enfrentam, o Fluminense não apresenta dificuldades para vencer por mais de dois gols na atual temporada. Foram oito vitórias desta maneira em 2012, nenhuma, porém, na Copa Libertadores.

Para ultrapassar o time argentino e conseguir a vaga às semifinais, o meia Thiago Neves pede ajuda similar a que os torcedores do Boca oferecem ao seu clube. Apoiar até o apito final, sem vaias, é o que o combustível que o jogador acredita ser necessário para auxiliar na vitória.

“Eles podem esperar luta. A gente acredita na classificação desde que saiu de lá da Argentina. O torcedor vai fazer a festa fora de campo. A única coisa que peço é que incentive o jogo todo, que vaie depois, se formos mal. Todo jogador precisa disso numa hora dessa”.


As informações são do repórter Renan Rodrigues, do iG

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