Enfrentar o Boca Juniors significa se opor a duas forças reconhecidas por jogadores e técnicos dos times brasileiros. O apoio incessante da torcida 'xeneize' na Bombonera e a qualidade do camisa 10 Riquelme. Mas nos últimos torneios disputados pelo time argentino, outra qualidade, menos comentada, tem feito a diferença para as vitórias do Boca: a sólida defesa.
O time argentino não sofre uma derrota por dois gols de diferença em jogos oficiais – exatamente o placar que o Fluminense precisa para se classificar às semifinais da Libertadores, nesta quarta-feira, no Engenhão – há 58 jogos, ou pouco mais de um ano. O último aconteceu no dia 10 de abril, na derrota de 2 a 0 para o Lanús, no Clausura 2011.
Nesta Copa Libertadores, em nove partidas, o time comandado pelo técnico Julio César Falcioni sofreu seis gols – dois deles do próprio Fluminense, na Bombonera, na primeira fase. Os números não impressionam o meia Thiago Neves. O meia acredita que o Fluminense poderia ter vencido até mesmo no primeiro duelo pelas quartas de final, quando teve um jogador expulso.
Fluminense também tem bons números
Se a defesa do Boca Junios tem sido um paredão impenetrável para a maiorias das equipes que o enfrentam, o Fluminense não apresenta dificuldades para vencer por mais de dois gols na atual temporada. Foram oito vitórias desta maneira em 2012, nenhuma, porém, na Copa Libertadores.
Para ultrapassar o time argentino e conseguir a vaga às semifinais, o meia Thiago Neves pede ajuda similar a que os torcedores do Boca oferecem ao seu clube. Apoiar até o apito final, sem vaias, é o que o combustível que o jogador acredita ser necessário para auxiliar na vitória.
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