A juíza Rita de Cássia Martins Andrade participou de evento na Justiça Federal, nesta sexta-feira (7), objetivando contribuir com discussão sobre a Lei Maria da Penha. Com o tema: "O enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher; uma construção coletiva", a magistrada revelou detalhes sobre o trabalho de articulação da rede de proteção às vítimas no Estado da Paraíba.
Organizado pela Associação dos Servidores da Justiça Federal da Paraíba (ASSEJUF-PB), o evento faz parte das comemorações alusivas ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher e aconteceu no auditório do Fórum Juiz Federal Ridalvo Costa.
Coordenadora da Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário paraibano, a juíza Rita de Cássia se sentiu satisfeita por ampliar a atuação da rede junto aos servidores da esfera federal. Para ela, muito foi conquistado, porém ainda há muito a ser modificado.
"Entendemos que o grande desafio para coibir a violência ainda é a necessidade de mudança de comportamento e da nossa cultura. E isso só poderá ser alcançado com políticas públicas voltadas para a educação e a formação de uma nova consciência junto aos adultos, jovens e crianças, para não serem os futuros agressores", avaliou a juíza Rita de Cássia.
Durante a palestra, a magistrada discorreu sobre a origem do Dia Internacional da Mulher e lembrou que a data é um momento para promover debates sobre os problemas atuais da mulher e, dessa forma, tentar eliminar o preconceito e a desvalorização da mulher.
Rita de Cássia considera que, mesmo com todos os avanços, as mulheres ainda sofrem com salários baixos, violência, jornadas excessivas de trabalho e desvantagens da carreira profissional em muitos lugares. "Por isso, a importância de campanhas pelo reconhecimento de seus direitos e igualdade", enfatizou a magistrada.
O histórico sobre o surgimento da Lei Maria da Penha, o importante papel da personagem e as denúncias surgidas desde então também foram abordados. Assim como os fundamentos, direitos, garantias e medidas protetivas previstas na Lei, que pretende tirar o Brasil do status de omisso, negligente e tolerante com a violência doméstica contra as mulheres.
A solenidade foi iniciada com uma missa em Ação de Graças, seguido de café-da-manhã. A abertura oficial ficou por conta da saudação da diretora do Foro da Seção Judiciária da Paraíba, juíza federal Helena Fialho. Antes da palestra da magistrada Rita de Cássia, houve, ainda, o show acústico do músico e compositor Marcos Moreno.
Assessoria
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