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Victor Mateus

sábado, 8 de março de 2014

Justiça Federal realiza evento contra fim da violência doméstica




Justiça Federal realiza evento contra fim da violência domésticaA juíza Rita de Cássia Martins Andrade participou de evento na Justiça Federal, nesta sexta-feira (7), objetivando contribuir com discussão sobre a Lei Maria da Penha. Com o tema: "O enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher; uma construção coletiva", a magistrada revelou detalhes sobre o trabalho de articulação da rede de proteção às vítimas no Estado da Paraíba.


Organizado pela Associação dos Servidores da Justiça Federal da Paraíba (ASSEJUF-PB), o evento faz parte das comemorações alusivas ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher e aconteceu no auditório do Fórum Juiz Federal Ridalvo Costa.


Coordenadora da Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário paraibano, a juíza Rita de Cássia se sentiu satisfeita por ampliar a atuação da rede junto aos servidores da esfera federal. Para ela, muito foi conquistado, porém ainda há muito a ser modificado.


"Entendemos que o grande desafio para coibir a violência ainda é a necessidade de mudança de comportamento e da nossa cultura. E isso só poderá ser alcançado com políticas públicas voltadas para a educação e a formação de uma nova consciência junto aos adultos, jovens e crianças, para não serem os futuros agressores", avaliou a juíza Rita de Cássia.


Durante a palestra, a magistrada discorreu sobre a origem do Dia Internacional da Mulher e lembrou que a data é um momento para promover debates sobre os problemas atuais da mulher e, dessa forma, tentar eliminar o preconceito e a desvalorização da mulher.


Rita de Cássia considera que, mesmo com todos os avanços, as mulheres ainda sofrem com salários baixos, violência, jornadas excessivas de trabalho e desvantagens da carreira profissional em muitos lugares. "Por isso, a importância de campanhas pelo reconhecimento de seus direitos e igualdade", enfatizou a magistrada.


O histórico sobre o surgimento da Lei Maria da Penha, o importante papel da personagem e as denúncias surgidas desde então também foram abordados. Assim como os fundamentos, direitos, garantias e medidas protetivas previstas na Lei, que pretende tirar o Brasil do status de omisso, negligente e tolerante com a violência doméstica contra as mulheres.


A solenidade foi iniciada com uma missa em Ação de Graças, seguido de café-da-manhã. A abertura oficial ficou por conta da saudação da diretora do Foro da Seção Judiciária da Paraíba, juíza federal Helena Fialho. Antes da palestra da magistrada Rita de Cássia, houve, ainda, o show acústico do músico e compositor Marcos Moreno.




 Assessoria

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