Interpretando sua primeira protagonista no cinema em "Paraísos Artificiais", filme de Marcos Prado que estreia nesta sexta-feira (4), Nathalia Dill diz que fazer cenas de sexo e nudez é menos difícil do que vê-las na telona. "Fazer é muito diferente de ver. A gente, quando está fazendo, está pensando em outras questões. É tão mais forte, tem tanta coisa em que você pensa, como as sensações que você tem que passar para a cena ficar boa... Quando você vê, é muito mais impactante. Ver é mais difícil", diz.
No longa, Nathalia vive Érika, uma jovem DJ em ascensão. Ela encontra o sucesso tocando em raves, viajando (em todos os sentidos) com a amiga (e aparentemente namorada) Lara, interpretada por Lívia de Bueno. Ao mesmo tempo, Érika vive altos e baixos na vida pessoal, em meio às idas e vindas de Nando (Luca Bianchi). Apesar do estranhamento inicial, a atriz gostou do resultado: "Achei o filme lindo, está todo mundo muito bem. Fica tudo muito pequeno perto disso".
As cenas ousadas de "Paraísos Artificiais", para Nathalia, estão no "lugar certo": "Na TV é um tabu [nudez e sexo], mas o cinema tinha esse estigma, era até um clichê... Acho que cada coisa tem seu lugar. Sabia que teria repercussão, mas se tivesse a ver com a história, se tem um significado e se for em prol da arte, é mais do que normal. Para a arte, é lindo, não tem questão."
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