Com o livro “No País das Placas Malucas”, lançado em agosto de 2011, o jornalista José Eduardo Camargo pretende mostrar para as crianças a importância da norma culta da língua portuguesa por meio de erros encontrados em placas. No livro, as fotos tiradas pelo jornalista são acompanhadas pelos cordéis de L. Soares. “A gente tomou o cuidado de não ridicularizar os erros. Os cordéis são muito importantes para fazer essa conexão e para fazer as crianças pensarem”, disse Camargo.
Antes do livro voltado para o público infantil, o jornalista lançou “O Brasil das Placas - Viagem por um País ao Pé da Letra”. “Trabalho no Guia Quatro Rodas há 12 anos e viajei muito nesse tempo. A gente viaja sozinho e eu sempre fotografei para mostrar para os meus amigos”, contou.
Depois do sucesso editorial da primeira obra, veio o convite da editora para a realização do livro infantil baseado nos erros de ortografia. “É complicado dizer o que é certo ou errado. A intenção é mostrar para a criança que existe a norma culta e que ela é importante porque permite uma comunicação mais tranquila”, afirmou.
Segundo ele, os erros mais encontrados são os de ortografia. “Você encontra todo tipo de erro, mas alguns são mais padrões. Coisas que na norma culta são com S e a pessoa escreve com Z. E tem também umas situações que acabam sendo mais engraçadas”, disse.
Uma dessas placas “mais engraçadas” costuma ser a preferida das crianças: o uso indevido do acento circunflexo transforma o “doce de coco” em “doce de cocô”. “Nesse caso, fica bem claro para a criança que ter o acento é importante, que ele faz toda a diferença. Esse eu acho que elas não erram mais.”
UOL
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