Nos anos 90, bandas como Só Pra Contrariar, Negritude Jr., Exaltasamba, fizeram muito sucesso e alavancaram o pagode no Brasil. Quase duas décadas depois, esses grupos perderam a força e os vocalistas partiram para a tão “sonhada” carreira solo. Os músicos que restaram ou fazem shows esporádicos ou se separaram de vez, caso de Os Travessos e Soweto.
O último a embarcar na empreitada solo foi o cantor Thiaguinho, do Exaltasamba, que no começo do mês de abril gravou o seu primeiro DVD sem o grupo. “Independência musical” é a justificativa de Thiaguinho por ter se desligado do Exaltasamba, após 9 anos na banda. Segundo ele, a missão no grupo estava cumprida e a busca por novos horizontes batia a sua porta. “Optei por fazer uma carreira sozinho para ter mais espaço para as minhas ideias, não que não tivesse no Exalta. É uma independência musical para a vida. Cada um tem uma necessidade de vida e a minha no momento foi essa”.
O outro vocalista da banda, Péricles, também desistiu e optou por seguir o mesmo caminho. De acordo com o cantor, a decisão só foi feita depois que todos os integrantes concordaram em terminar o grupo. “O término do Exalta foi uma decisão em conjunto. Até desejei ter carreira solo em um tempo da minha vida, mas tentando lutar pelo grupo e pensando na longevidade da banda, desisti. Só que nesses últimos tempos fizemos uma reunião e, para o bem de todos, decidimos que o Exalta ia terminar e eu parti para carreira solo”. A banda anunciou a separação em 2011, mas fez shows até o início deste ano.
Exaltasamba, que era um dos representantes da força do pagode da década de 90, se desmembrou e seus vocalistas seguiram suas vidas rumo ao sucesso individual. Thiaguinho diz que não sente medo de enfrentar essa nossa etapa. “O que eu quero fazer para a minha vida toda é cantar, é a única coisa de que eu não tenho medo e me sinto tranquilo em fazer."
A maldição da carreira solo
Mas partir para uma carreira solo não é garantia de sucesso. Quem não se lembra de Salgadinho, do Katinguelê, Rodriguinho, de Os travessos, Chrigor, do Exaltasamba? Esses vocalistas preferiram seguir sozinhos no auge do sucesso de suas bandas e, após a decisão, foram sumindo das paradas de sucesso.
Segundo o apresentador e produtor musical Marco Camargo, o insucesso pode acontecer devido a alguns fatores, como: o preconceito da sociedade e o esquecimento de onde o cantor surgiu.
“No mundo inteiro e, inclusive no Brasil, o público tem a tendência de não aceitar as pessoas que se separam, a não ser que seja por morte ou por algum acontecimento trágico. Quando isso não acontece, a crítica, a análise, o consumo e a esperança são muito maiores e os vocalistas não avaliam isso. De repente jogam para cima o sucesso para tentar se dar melhor que a própria banda. E esquecem que, jogando para cima o sucesso, podem estar buscando o insucesso”.
Exaltasamba, que era um dos representantes da força do pagode da década de 90, se desmembrou e seus vocalistas seguiram suas vidas rumo ao sucesso individual. Thiaguinho diz que não sente medo de enfrentar essa nossa etapa. “O que eu quero fazer para a minha vida toda é cantar, é a única coisa de que eu não tenho medo e me sinto tranquilo em fazer."
A maldição da carreira solo
Mas partir para uma carreira solo não é garantia de sucesso. Quem não se lembra de Salgadinho, do Katinguelê, Rodriguinho, de Os travessos, Chrigor, do Exaltasamba? Esses vocalistas preferiram seguir sozinhos no auge do sucesso de suas bandas e, após a decisão, foram sumindo das paradas de sucesso.
Segundo o apresentador e produtor musical Marco Camargo, o insucesso pode acontecer devido a alguns fatores, como: o preconceito da sociedade e o esquecimento de onde o cantor surgiu.
“No mundo inteiro e, inclusive no Brasil, o público tem a tendência de não aceitar as pessoas que se separam, a não ser que seja por morte ou por algum acontecimento trágico. Quando isso não acontece, a crítica, a análise, o consumo e a esperança são muito maiores e os vocalistas não avaliam isso. De repente jogam para cima o sucesso para tentar se dar melhor que a própria banda. E esquecem que, jogando para cima o sucesso, podem estar buscando o insucesso”.
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