Aproximadamente 35% das correspondências não estão sendo entregues na Paraíba desde o início da greve dos carteiros, na última quinta-feira. Nos primeiros dias de paralisação, em torno de 230 mil correspondências deixaram de ser distribuídas. Na Região Metropolitana de João Pessoa, cinco agências fecharam, mas, segundo a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), 85% dos funcionários continuam trabalhando.
Plano de saúde
A greve dos trabalhadores dos Correios foi provocada por um impasse no plano de saúde. Segundo o Sintect, a greve vai continuar até que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) se posicione sobre o descumprimento do acordo firmado no ano passado.
Os Correios negam que descumpriram o acordo e que todos os benefícios do plano de saúde estão garantidos, incluindo a não cobrança de mensalidade ou tarifas. “A empresa descumpriu privatizando o plano de saúde. Peticionamos junto ao TST pedindo anulação desse ato. O argumento que a empresa usa para tentar remover os trabalhadores de irem à luta é que mantém o plano nos mesmo moldes, mas a gestão é privada. Só que, quando a gente acessa o estatuto da empresa, verifica que é mentira porque está estabelecido cobrança de valores mensais por idade e faixa de salário”, afirmou o secretário geral do Sintect, Emanuel Souza.
De acordo com ele, a medida foi unilateral e precisa do aval da Justiça. Em outros estados, Emanuel disse que os trabalhadores já relatam que passaram a pagar taxas extras nos atendimentos médicos.
Jornal Correio/PB
Nenhum comentário:
Postar um comentário