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Victor Mateus

terça-feira, 6 de maio de 2014

Polícia registra quase 500 denúncias de crimes ambientais este ano




Polícia registra quase 500 denúncias de crimes ambientais este anoO Batalhão de Polícia Ambiental da Paraíba (BPAmb) realizou, nos primeiros quatro meses deste ano, 489 autuações em todo Estado. O número representa um aumento de 2,73% das ocorrências com relação ao mesmo período de 2013, graças ao trabalho preventivo e fiscalizador da corporação.


A maior parte desses crimes e infrações está concentrada nas regiões metropolitanas e suas cidades circunvizinhas, especialmente nas feiras livres. Em 21,6% dos casos, são ilícitos contra a fauna, poluição sonora e falta de licença ambiental.


Para o subcomendante do BPAmb, Jomário Fernandes, as ações preventivas são estratégicas no combate a crimes ambientais. “A prevenção é a base. Isso inclui rondas em locais de maior ocorrência e nas zonas de preservação ambiental. Também temos um trabalho educativo junto às escolas para conscientizar jovens e evitar que no futuro eles cometam crimes”, enfatizou.


O responsável pelo setor de estatística da corporação, tenente Tiago Lima, também ressaltou que os números refletem a missão ostensiva, por meio da fiscalização, mas também preventiva do BPAmb.


“Temos por missão atuar na defesa do meio ambiente, fazendo cumprir a legislação ambiental por meio de ações preventivas e repressivas. Nossa atuação é feita com o apoio dos demais órgãos ambientais e da sociedade em geral”, explicou. “Atuamos em todo o Estado da Paraíba, embora nossas ocorrências fiquem concentradas mais nas regiões metropolitanas e cidades circunvizinhas”, completou.


De janeiro a abril de 2013, foram lavradas 476 autuações. No mesmo período de 2014, esse número chegou a 489. Os crimes mais comuns são aqueles contra a fauna, além de poluição sonora e falta de licença ambiental. Juntos, esses três tipos de irregularidades representaram 19,32% do total de ilícitos do ano passado (92 incidências) e 21,26% das ocorrências deste ano (104 registros).


Ainda de acordo com o tenente Lima, a maioria das pessoas autuadas comete crimes ambientais mesmo sabendo que é proibido. São raras as vezes em que isso acontece com alguém que desconhece a lei. Além das multas, as penas alternativas incluem prestação de serviço à comunidade e aquelas restritivas de direito.


Trabalho educativo – Para combater os crimes ambientais e apoiar as ações ostensivas, o BPAmb também intensifica as atividades preventivas. Um desses exemplos é o trabalho de mobilização da população. Ele é feito a partir das faixas etárias mais jovens, com a realização de palestras educativas em escolas e eventos educacionais.


Outro fator importante é o planejamento da fiscalização em pontos mais críticos do Estado. O crime de tráfico de animais silvestres, por exemplo, se concentra especialmente em grandes feiras livres, onde há o comércio ilegal das espécies. Sabendo disso, o BPAmb promove periodicamente ações repressivas nesses locais, evitando a prática.


Ações em todo Estado – O BPAmb atua no combate aos crimes tipificados na legislação ambiental vigente (lei federal 9.605/98 e decreto federal 6.514/08). Como a Polícia Ambiental é uma especialidade de policiamento da PMPB, ela realiza atividade ostensiva de caráter preventivo e repressivo, com apoio de denúncias (anônimas ou não) da sociedade.


As investigações ficam a cargo da Polícia Civil. A população também pode contribuir com denúncias por meio do número gratuito 190, solicitando uma guarnição da corporação.



Fonte: Secom/PB

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