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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

TJ da Paraíba está entre 10 piores em congestionamento




TJ da Paraíba está entre 10 piores em congestionamentoO Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) está entre os dez tribunais do Brasil  com pior desempenho na produtividade dos magistrados e congestionamento de processos. A análise e os números da Justiça Estadual estão no relatório “Justiça em Números” deste ano, publicado ontem pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo os dados, a taxa de congestionamento dos processos na Paraíba é de 72,5%, a nona maior entre os 12 tribunais considerados de pequeno porte. Além disso, estima-se que o tribunal chegue até o final deste ano com 604.230 ações em tramitação. De acordo com a análise apresentada pelo CNJ, a taxa de processos parados na Justiça estadual da Paraíba cresceu 10,6 pontos percentuais, em 2012, após registrar queda nos dois anos anteriores (-1,1%, em 2010, e -12,7%, em 2011). O percentual de ações congestionadas no TJPB ainda deverá continuar acima do padrão de eficiência, segundo a simulação feita no documento. O percentual da taxa de congestionamento passará de 73% para 52%. A análise do relatório indica que a situação da Paraíba e demais Estados listados neste item é considerada preocupante e o alerta do CNJ é que os tribunais melhorem a produtividade. Segundo o documento, o desempenho dos tribunais é medido ainda por outras variáveis como o número de magistrados, servidores e despesas. São nas instâncias de primeiro grau onde ocorre a maior demanda de processos judiciais e também o maior acúmulo de ações. No TJPB, os indicadores de produtividade dos magistrados revelam que somente nos processos de primeiro grau, a taxa de ações paradas aumentou 6,5% em 2012. O aposentado Ronaldo Freire enfrenta a morosidade da Justiça e está há um ano esperando pelo desfecho de uma ação judicial que moveu contra uma financeira, em João Pessoa. Ele conta que o banco fez uma cobrança indevida sobre um empréstimo que ele fez em 2011. Segundo o aposentado, no mês que vem a ação completará um ano de tramitação, mas ainda não há esperanças do dinheiro ser devolvido. “Esse processo vai e volta para o fórum. Com isso, já vai fazer um ano que estamos nessa espera e nada do dinheiro voltar para minha conta”, lamentou. Pela mesma demora passará o técnico em homologação Josias da Silva, que ontem foi até um dos postos da Defensoria Pública da capital à procura de orientação para que a mãe receba uma herança. “Me explicaram que o caso foi encaminhado para o fórum e que o documento que minha mãe precisa sairá em um prazo de seis meses a um ano”, disse.

 
 
 
 
 
Jornal da Paraíba e CNJ

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