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Victor Mateus

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Paraíba gera mais empregos formais que a média nacional




Paraíba gera mais empregos formais que a média do nacionalA Paraíba gerou mais empregos formais que a média nacional em 2013. Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e emprego, colocam o estado também acima dos números da região Nordeste. O saldo entre a quantidade de profissionais contratos e desligados das empresas paraibanas foi de 3,87%, acima da média do Brasil, que teve saldo apenas 2,82%; e também dos números do Nordeste, que registrou crescimento de 3,02%.
O levantamento do Caged aponta que foram criados 4.785 postos de trabalho na Paraíba, considerando a Série Ajustada, incorporando as informações declaradas fora do prazo. O desempenho foi proveniente da expansão do emprego principalmente nos setores de Serviços (8.104 empregos), do Comércio (3.547 empregos), da Construção Civil (1.276 empregos) e da Indústria de Transformação (1.002 empregos).

De acordo com o secretário executivo de Indústria e Comércio, Marcos Procópio, estes números acima da média do país são fruto da estruturação da nossa economia. “As políticas de desenvolvimento adotadas pelo Governo Estadual através de regime de colaboração institucional com todas as instituições presentes dentro e fora do Estado têm surtido efeitos. Os dados divulgados pelo Caged refletem diretamente o sucesso e o resultado de todas as ações desenvolvidas ao longo de 2013”, analisou.

A presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba, Tatiana Domiciano, explicou que a geração de empregos é medida não muito fiel para medir o desempenho econômico de um estado. "Isto por que a geração de empregos é finita. Há uma população economicamente ativa e há oferta de trabalho. O objetivo do nosso trabalho é promover a geração de mais contratações, mas buscando o equilíbrio entre a oferta e a demanda", detalhou a gestora.

No mês de dezembro de 2013, em virtude da entressafra na agricultura, férias escolares, período de chuvas, festas no final do ano, entre outras questões sazonais, provocaram retração em todos os setores/subsetores, com média de 0,32%, ou seja, diminuíram 1.234 postos de trabalho.

Em todo país, foram gerados 1,1 milhão de empregos formais em 2013. Saldo fruto da admissão de 22 milhões de trabalhadores, sobre o desligamento de 20 milhões. Destacaram-se, no âmbito nacional, a criação de postos de trabalho no setor de serviços, que aumentou 3,37% (546.917); no setor de comércio, com alta de 3,36% (301.095); e na construção civil, com crescimento de de 3,44% (107.024).




Secom

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