A Portuguesa irá ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) nesta quarta-feira para levar uma importante prova na tentativa de se manter na Série A do Campeonato Brasileiro. Nesta tarde, às 15h30, Orlando Cordeiro de Barros, diretor jurídico do clube rubro-verde, comparecerá ao órgão com cópia da oferta feita pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para manter os lusitanos na segunda divisão em troca de um empréstimo.
A Portuguesa perdeu quatro pontos por escalação irregular do meio-campista Héverton na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013, o que acabou por rebaixar o time e salvar o Fluminense da queda - a terceira vez que os tricolores deixam de disputar a Série B por questões extracampo.
Sem fundos, a Portuguesa pediu adiantamento de R$ 4 milhões à CBF e recebeu como condição a necessidade de desistir de lutar para se manter na primeira divisão, conforme foi revelado pela reportagem da ESPN Brasil. O MP já abriu inquérito sobre a entidade que rege o futebol e o STJD, e pode incluir a novidade na investigação.
"Se entra no processo, vai ser uma convicção e uma decisão da promotoria. A Portuguesa está informando só o que foi noticiado", disse Cordeiro de Barros. "O MP está apurando a legalidade ou a ilegalidade. Isso que ele está fazendo hoje. Temos que aguardar a conclusão do inquérito civil para ver se vai iniciar uma ação civil pública", completou o dirigente da Portuguesa.
A partir das 17h, o Ministério Público de São Paulo realizará pronunciamento sobre o inquérito que foi aberto no início do mês. São esperados representantes de Portuguesa, CBF e STJD - estes últimos que são investigados pelo não cumprimento do Estatuto do Torcedor na decisão que rebaixou os lusitanos.
Terra
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