Ao chegar no último domingo ao teatro onde realizaria o ensaio para apresentar o prêmio Bola de Ouro da Fifa, Fernanda Lima se surpreendeu quando o ex-jogador holandês Rudd Gullit a chamou pelo nome.
Gullit, astro no final dos anos 80 e início dos 90, e rosto conhecido nos eventos da Fifa, foi o parceiro de Fernanda na apresentação da festa e, não só a reconheceu como, a tratou como se a conhecesse havia anos.
Apresentadora e modelo com destaque internacional, a gaúcha Fernanda Lima está descobrindo, aos 35 anos, que o futebol pode alçá-la a posto de estrela mundial.
E deve se transformar no novo "rosto" da Fifa.
Mas a "parceria" deve aumentar, principalmente durante o Mundial, que será disputado entre 12 de junho e 13 de julho, e provavelmente depois também.
"É uma honra participar de mais um evento desse, representar o Brasil no ano da Copa do Mundo", disse Fernanda, no tapete vermelho antes de iniciar o Bola de Ouro da Fifa.
A atuação de Fernanda ao lado de Gullit começou um pouco mais tensa do que quando participou do sorteio dos grupos da Copa-2014, em dezembro, na Bahia. Talvez porque, da outra vez, estava a seu lado seu marido, o também modelo e ator Rodrigo Hilbert.
Mas aos poucos Fernanda se soltou. O Bola de Ouro da Fifa é um evento todo coreografado, com as falas escritas por roteiristas, mas Fernanda teve desenvoltura em alguns momentos de "tensão", quando o sueco Ibrahimovic demorou a falar após ganhar o prêmio de gol mais bonito do ano ou quando o ex-jogador Amarildo, convidado pela Fifa para aumentar a "brasilidade do evento", esgotou seu tempo falando mais de um minuto.
O vestido também estava mais discreto. Nada de decote ou saia curta, que gerou reclamação de alguns países, como o Irã. Um pedido da Fifa, que Fernanda Lima cumpriu à risca.
Folha
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