O governador Ricardo Coutinho (PSB) quebrou o silêncio e decidiu se manifestar pela primeira vez sobre a aliança envolvendo os ex-aliados Nonato Bandeira (PPS), Luciano Agra (sem partido) com o deputado estadual Luciano Cartaxo (PT) e denunciou a existência de golpe seguido de traição. Para o governador, o que houve foi uma tentativa de se criar uma crise política e dividir o PSB.
“O PSB apesar de todas as demissões e perseguições se mostrou um partido extremamente unido e integro, na personalidade e na consciência e não vai se curvar a nenhum tipo de manobra porque quem convocou essa crise teve o poder usurpado e não conseguiu levar mais do que quatro pessoas”, desabafou.
Ricardo Coutinho ainda enumerou as obras que deixou em andamento quando entregou a gestão para o prefeito Luciano Agra e lembrou que na ocasião quase R$ 300 milhões em caixa.
“Sai da prefeitura e deixei 137 obras e mais de 280 milhões em caixa, além de todos os pagamentos em dia”, destacou.
IRONIA
Para Coutinho ‘ninguém pode pegar esse poder dado de mão beijada para que simplesmente se cumpra uma tarefa’: “Esse poder não pode virar arma de combustível e distribuição de benesses a quem até pouco tempo atrás denunciava a gestão por corrupção e hoje estão juntos, para demonstrar que na política tem disso mesmo e o povo de João Pessoa não vai se submeter a isso e vai saber escolher o melhor caminho”, falou.
O chefe do socialista no Estado disse ainda ter certeza que a candidata do partido em João Pessoa, Estelizabel Bezerra estará no segundo turno. “Ela é a mais preparada e a mais integra e estará no segundo turno”, finalizou.
Ricardo Coutinho participou hoje da convenção do PSD no Shopping Sebrae, realizada na manhã de hoje.
PB Agora
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