Os primeiros corpos resgatados após a queda do avião da Malaysia Airlines na semana passada na Ucrânia estão sendo transportados para a Holanda, onde serão identificados.
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O país decretou nesta quarta-feira dia de luto nacional em homenagem aos 298 mortos, dos quais 193 eram holandeses. Os primeiros 200 corpos retirados do local da queda chegaram a Kharkiv na terça-feira em um vagão de trem refrigerado.
A operação para encontrar mais corpos e garantir a integridade das provas no local do acidente continua.
Os registros de dados do voo, as chamadas caixas-pretas, foram entregues às autoridades holandesas pela Malásia. Os dispositivos serão enviados para análise em Farnborough, na Grã-Bretanha.
"Engano"
O avião caiu em uma área do leste da Ucrânia controlada por rebeldes ligados à Rússia, supostamente após ser atingido por um míssil. Funcionários da inteligência dos EUA disseram acreditar que os rebeldes abateram o jato por engano, mas não encontraram qualquer ligação direta com a Rússia.
"Passados cinco dias, parece ter sido um erro", disse a jornalistas uma alta fonte do governo americano sob condição de anonimato.
"A explicação mais plausível" para o incidente, disse o porta-voz, é que os rebeldes tenham confundido o avião civil com outra aeronave.
Países diretamente afetados pelo desastre, como Holanda, Austrália e Grã-Bretanha, têm manifestado preocupação com o fato de o local não ter sido devidamente isolado para proteção de provas sobre as causas da queda.
Enquanto isso, o conflito entre as forças do governo e rebeldes ucranianos tem continuado, com relatos de combates em Donetsk e Luhansk.
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O ministro do Interior ucraniano, Arsen Avakov, disse na terça-feira que o exército havia capturado a cidade estratégica de Severodonetsk, localizada a cerca de 140 km do reduto rebelde de Donetsk.
Os combates no leste da Ucrânia eclodiram em abril e calcula-se que já custaram mais de mil vidas.
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