Um grupo de três jogadores e um empresário, todos brasileiros, foi barrado no aeroporto Heathrow, em Londres, quando chegava à Inglaterra para a disputa de dois jogos beneficentes em um clube amador.
Eles afirmam que foram humilhados por agentes de imigração e um deles contou que foi obrigado a "defecar" na frente de um dos guardas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
"Me fizeram defecar na frente deles para ver se eu não tinha drogas na barriga", disse José Carlos Viana Junior, um dos jogadores.
O empresário Amarildo Celestino Leão, que é pastor e ministraria uma aula na Inglaterra, disse que a carta-convite enviada pelo Fire United Christian Football Club foi rejeitada pelos agentes. "Segundo o agente da imigração, o inglês era muito fajuto. O documento foi assinado pelo presidente do clube", disse Leão.
O idioma, segundo os jogadores, foi mais motivo de constrangimento. Quando o grupo tentou se defender das acusações, arriscando palavras em inglês, os agentes teriam ridicularizado os brasileiros por causa da falta de fluência na língua local.
Felipe Gil Moreira e Viana Junior foram detidos e tiveram os passaportes carimbados enquanto aguardavam Leão e o outro jogador do grupo, Abner de Souza Vitor.
De acordo com O Estado de S.Paulo, a cópia da notificação do Serviço de Imigração entregue aos brasileiros mostra que a prisão e a deportação foram baseadas na Lei de Imigração, e que os passageiros não tinham informações suficientes e confiáveis. A Embaixada Britânica em Brasília, segundo o jornal, afirmou ter solicitado informações, mas não comentou o processo de deportação.
Uol
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