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Victor Mateus
Isea e PSF poderão ganhar vagas de residências em saúde
A secretária de saúde de Campina Grande, Lúcia Derks, reuniu representantes das categorias de servidores da saúde do município para discutir a criação de vagas de residência multiprofissional em obstetrícia no Instituto Elpídio de Almeida. A ideia é que o Isea possa se tornar uma maternidade-escola credenciada pelo Governo Federal para estudantes de medicina, enfermagem, fisioterapia, nutrição e psicologia.
Na reunião, que aconteceu na manhã desta sexta-feira, no auditório do Conselho Municipal de Saúde, também foi acordada com os profissionais a proposta de abrir vagas de Residência na Estratégia de Saúde da Família. As duas propostas serão apresentadas pela secretária aos Ministérios da Saúde e da Educação, nos dias 06 e 07 de deste mês, em Brasília- DF, durante o Seminário Regional de Apoio Matricial para a Formação de Especialista do SUS.
De acordo com ela, o Isea já funciona como hospital-escola em obstetrícia para os estudantes de medicina da cidade, no entanto a maternidade não recebe recursos federais para esta finalidade. “Campina Grande tem vocação universitária e temos que estreitar os laços do serviço público com a academia, beneficiando a população e os estudantes dos cursos da área de saúde”, explicou.
Ainda segundo Lúcia Derks, também será levada aos ministérios a necessidade de abertura de vagas nas universidades campinenses para os cursos de nutrição, fonoaudiologia e serviço social. “De início, vamos apresentar esta demanda, mas queremos ampliar a discussão com os conselhos regionais de cada categoria para que possamos ter um levantamento preciso da carência de profissionais em cada área”, disse.
Para a médica Paula Falcão, que participou da discussão com a secretária de saúde, a criação das vagas de Residências multiprofissionais na Estratégia de Saúde da Família vai ajudar melhorar a qualidade dos atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde. “Além disso, vamos poder qualificar melhor os profissionais de saúde que estão saindo das universidades para o atendimento na rede de atenção primária”, avaliou.
Secom-CG
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