Em Roraima, para convencer 300 mil eleitores, os quatro candidatos ao governo do Estado estimaram gastos máximos na campanha que, somados, atingem R$ 27 milhões.
A equipe de Angela Portela, candidata do PT com teto de campanha fixado em R$ 15 milhões, também cita a baixa densidade demográfica como um fator de influência nos gastos no Estado.
Portela e Rodrigues preveem gastos equivalentes aos de governadores que tentam a reeleição em Estados bem mais populosos, como Espírito Santo e Sergipe. No país, a média mais barata é a do Rio Grande do Sul, com R$ 6,42 por voto.
Por regiões, o Centro-Oeste terá proporcionalmente a campanha mais cara (R$ 45), seguido do Norte (R$ 31).
Para o cientista político Ricardo Ismael, da PUC-RJ, em localidades do interior e de periferia, cresce a importância dos cabos eleitorais na dinâmica das campanhas. Com o baixo desemprego e o aumento da renda e do salário mínimo, os gastos com a remuneração de pessoal tendem a subir na eleição. “Quanto mais corpo a corpo, precisa de mais mão de obra para abordar as pessoas e mobilizar”, diz Ismael.
Se todos os candidatos a governador gastarem o teto do declarado à Justiça Eleitoral, o valor atingirá R$ 2,48 bilhões, o que representa quase o custo médio de quatro estádios da Copa no país.
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