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Victor Mateus

terça-feira, 11 de junho de 2013

‘Fabuloso’ pode voltar para a Europa




‘Fabuloso’ pode voltar para a EuropaA partida desta quarta-feira, contra o Grêmio, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, pode ser a última de Luis Fabiano  com a camisa 9 do São Paulo. Ídolo de boa parte da torcida, o atleta entrou em rota de colisão com o presidente Juvenal Juvêncio depois que o dirigente o colocou à venda em entrevista concedida logo após a eliminação da equipe na Taça Libertadores da América. Juvenal já tem nas mãos duas propostas oficiais; Galatasaray, da Turquia, e Olympiacos, da Grécia.

Os turcos oferecem € 4,5 milhões (R$ 12,7 milhões). Já os gregos aceitam pagar um pouco mais e chegam a € 5 milhões (R$ 14 milhões). Embora não fale publicamente sobre o caso, a diretoria são-paulina já aceita negociar o atleta por € 6 milhões (R$ 17 milhões), que é praticamente o mesmo valor que o clube pagou em março de 2011 para repatriar o jogador.


Para o atacante, a oferta salarial maior é dos gregos. Mas mesmo ganhando um pouco menos, ele gostou da proposta dos turcos, até porque o Galatasaray é um time de certo prestígio no futebol europeu. Lá, ele atuaria ao lado de jogadores como Drogba e Sneidjer. O brasileiro Felipe Melo estava no clube de Istambul, por empréstimo, mas acabou devolvido ao Juventus, da Itália.


Uma definição sobre o caso certamente ocorrerá durante a pausa do Campeonato Brasileiro por causa da Copa das Confederações. O projeto inicial de Luis Fabiano era cumprir seu contrato com o Tricolor até 2015 e, se possível, ainda estendê-lo para atuar até o fim de carreira. Mas as críticas que recebeu pelas expulsões e pelo excesso de lesões o fizeram mudar de ideia. Ele não vai forçar a barra, mas aceitará sair se o clube quiser vendê-lo.

Juvenal Juvêncio, porém, ainda pensa se vale a pena negociar o camisa 9. O presidente sabe que será ainda mais criticado se vender seu principal atacante sem ter um substituto à altura. O clube chegou a sondar Vagner Love, mas o salário que o atleta recebe no CSKA, da Rússia, impossibilita qualquer negócio.


G1

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