Um dependente químico que estava em recuperação na Instituição Manassés, localizada no bairro de Jatiúca, em Maceió, esteve, na tarde desta sexta-feira (14), no 6º DP para denunciar a instituição. O caso chamou a atenção da delegada Maria Aparecida, que havia registrado uma ocorrência contra a mesma instituição no dia anterior.
De acordo com Maria Aparecida, os jovens relataram que no local não há acompanhamento médico e que, além de serem obrigados a vender canetas para manter a instituição, eles relatam que o tratamento é feito somente "através da fé", sem nenhum acompanhamento médico.
De acordo com Maria Aparecida, os jovens relataram que no local não há acompanhamento médico e que, além de serem obrigados a vender canetas para manter a instituição, eles relatam que o tratamento é feito somente "através da fé", sem nenhum acompanhamento médico.
De acordo com a delegada, na quinta-feira (13), um jovem de 29 anos esteve na delegacia porque tinha sido expulso da instituição. Segundo Maria Aparecida, ele é pernambucano e estava há 20 dias na capital para fazer o tratamento. “Ele esteve aqui porque não tinha para onde ir. Estava com o braço machucado e não tinha condições de ficar sozinho nas ruas ou dentro de ônibus lotados para vender qualquer coisa. Ele tinha que estar de repouso”, afirma a delegada.
Ainda segundo Maria Aparecida, no mesmo dia, os policiais estiveram na Instituição Manassés para saber o motivo que levou o dependente a estar sozinho nas ruas de Maceió. Após ser procurado pela polícia, um representante da instituição esteve na delegacia e pagou a passagem de volta do jovem até Pernambuco. “Ele se mostrou uma pessoa totalmente sem equilíbrio. Alguém que trabalha com pessoas não pode ser rude, pelo contrário, precisa acolher”, diz a delegada.
Nesta sexta-feira (14) mais um caso envolvendo a mesma instituição deixou a delegada preocupada. Um jovem de 19 anos foi expulso porque voltou a usar drogas com o dinheiro das vendas das canetas. A reportagem do G1 esteve na delegacia e conversou com o jovem, que pediu para não ter a identidade revelada.
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