O governador Ricardo Coutinho acatou a solicitação da população de Caaporã e determinou à Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) a inclusão do distrito de Cupissura e a sede do município na rota das localidades que serão beneficiadas pela Translitorânea, a obra de ampliação de abastecimento d'água na região metropolitana de João Pessoa. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (24) pelo engenheiro Deusdete Queiroga Filho, presidente da estatal.
Deusdete destacou que a Translitorânea é considerada a maior obra do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC I) em execução na Paraíba. Segundo ele, os investimentos da segunda etapa do projeto estão orçados em R$ 125 milhões.
“A primeira etapa da Translitorânea está prevista para ser concluída em julho do próximo ano. Já a segunda etapa está pronta para ser iniciada, esperando a assinatura da ordem de serviço para que os operários entrem em ação”, observou o presidente da Cagepa, acrescentando que os investimentos dos governos Estadual e Federal nas duas etapas totalizam mais de R$ 250 milhões.
O diretor de Expansão da Cagepa detalhou os serviços que serão executados na segunda etapa da Translitorânea: “As obras incluem a construção de uma barragem de acumulação com capacidade de 9,56 milhões de m³, uma estação elevatória de água bruta e uma adutora de água bruta com 10.680m de extensão”, especificou o egenheiro.
Na reunião, também estiveram o coordenador da equipe de desapropriação da Companhia, Luis Rômulo de Oliveira; o representante da Cemappu, empresa contratada pela Cagepa para realizar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), Wenner Glaucio Amorim Pereira; além de assistentes sociais da Cagepa e representantes do Orçamento Democrático Estadual.
De acordo com a Subgerência de Programas Especiais da Companhia, outras reuniões serão realizadas com os moradores da região até a audiência pública. “As reuniões são importantes, principalmente para o controle social do projeto. Além disso, é bom lembrar que o Estado compartilha a gestão da água com o poder público, através do Comitê de Bacia Hidrográfica, e que durante toda a obra estaremos abertos às indagações dos moradores”, explicou a assistente social Suzanete Oliveira.
Secom
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