Em agosto de 2013, Hulk teve uma ruptura no músculo posterior da coxa direita, num jogo do Campeonato Russo do Zenit, seu time, contra o Anzhi. A lesão o deixou fora dos gramados por mais de um mês, fato inédito na carreira do atacante. No período, ele foi cortado de dois amistosos da seleção brasileira, contra Austrália e Portugal, em setembro.
Foi justamente a lembrança da lesão que o jogador teve ao sentir dores no músculo posterior da coxa, agora na perna esquerda, durante o treinamento do último domingo. Um edema foi constatado no local. Segundo o UOL Esporte apurou, Hulk comentou que tinha receio em "estourar" após deixar o campo e não terminar o treinamento. Felipão ouviu e registrou.
Um dia depois, na véspera da partida, o atacante passou por exames em Fortaleza, que constataram que não havia uma lesão muscular. As dores, porém, continuavam. Hulk conversou com o técnico e disse que jogaria mesmo assim. Felipão, porém, não quis ter um atleta com receio em campo e preferiu mudar o time. Ramires virou titular, mas foi substituído por Bernard no segundo tempo.
Após o empate com os mexicanos, Felipão deu a entender que para voltar ao time Hulk precisa ter confiança.
"Se ele se sentir melhor, principalmente mentalmente aquela mínima dor que existe é normal para qualquer jogador. Porque os exames não demonstraram absolutamente nada, ele tem chance de voltar", afirmou.
O verdadeiro teste, entretanto, virá nesta sexta, quando o time trabalhará com bola. Uma fonte que esteve na equipe médica que cuidou da recuperação do atacante em 2013 disse que o maior incomodo nesse tipo de lesão é quando ele dá um chute forte na bola, o que é aliás um dos fundamentos de Hulk mais elogiados por Felipão.
UOL
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